Cirurgia robótica para câncer de próstata é incorporada ao SUS pelo Ministério da Saúde

Trata-se de um tratamento curativo indicado principalmente nos estágios iniciais da doença, com o objetivo de eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência

Notícias | Saúde

04 Novembro, 2025

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Cirurgia robótica para câncer de próstata é incorporada ao SUS pelo Ministério da Saúde


O Ministério da Saúde anunciou, por meio de portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Sectics), a incorporação da prostatectomia radical assistida por robô ao Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento passa a ser uma nova opção terapêutica para pacientes com câncer de próstata clinicamente avançado.

A prostatectomia radical consiste na retirada completa da próstata e das vesículas seminais, podendo incluir também a remoção dos linfonodos pélvicos. Trata-se de um tratamento curativo indicado principalmente nos estágios iniciais da doença, com o objetivo de eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência.

Segundo a portaria, as áreas técnicas do Ministério terão até 180 dias para efetivar a oferta do procedimento na rede pública. A medida seguirá o relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que aprovou a inclusão da técnica robótica para pacientes com câncer de próstata localizado ou localmente avançado.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Rodrigo Nascimento Pinheiro, destacou o avanço em termos de equidade no acesso ao tratamento.

“Reconhecemos o esforço da equipe técnica em promover igualdade no atendimento e assegurar que mais pacientes possam se beneficiar dos melhores cuidados disponíveis”, afirmou.

Pinheiro também ressaltou que a ampliação da cirurgia robótica no SUS depende da criação de protocolos, centros de referência e treinamento especializado das equipes, garantindo segurança e qualidade nos procedimentos. Segundo ele, a tecnologia robótica contribui também para a formação de novos profissionais, permitindo treinamentos em ambientes controlados e supervisionados, o que reduz a curva de aprendizado e amplia a capacidade técnica dos cirurgiões.

Foto e fonte: Agência Brasil

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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