Foto: G1
Confira a entrevista com o Professor Matheus Gomes:
A categoria reivindica a reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) declararam greve. Decisão foi tomada em assembleia Geral realizada na última segunda-feira no ‘’campus’’ Santa Mônica de Uberlândia. O indicativo da greve ocorreu em Assembleia Geral no dia 8 de abril, quando foi definido o início do movimento para o primeiro semestre letivo de 2024, que começaria nesta segunda.
Em entrevista concedida a Rádio Clube98, o professor Mateus Gomes, da UFU ”Campus” Patos de Minas, frisou que a greve é individual e que os docentes podem ou não aderir à greve. Sendo assim, ainda não há informações sobre quantos profissionais aderiram ao movimento. Anteriormente os técnicos-administrativos em educação (TAEs) da UFU já haviam aderido a greve.
Matheus destacou ainda que o calendário acadêmico não foi cancelado. As aulas nos ”campi” da UFU continuam normalmente.
A categoria reivindica a reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) farão uma nova proposta na próxima segunda-feira (27), será a última proposta de 2024.
“Com 172 contrários, 64 favoráveis e 04 abstenções, docentes da UFU rejeitam proposta do governo federal no contexto da greve. Ficou decidido que uma contraproposta será formulada pelo Comando Local de Greve durante esta semana. Em breve convocaremos uma nova assembleia. Portanto, nosso movimento só começou! Venha pra luta, professor/a!“, informou em nota a assessoria de Comunicação da UFU.