Natural de Patos de Minas vice governador de Minas Gerais é citado no Listão da Odebrecht

Notícias | Política

18 Abril, 2017

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Natural de Patos de Minas vice governador de Minas Gerais é citado no Listão da Odebrecht


Segundo informações contidas na planilha entregue pelo delator Benedicto da Silva Júnior (BJ), ao Ministério Público Federal (MPF), aproximadamente R$ 25 milhões teriam sido destinados a 41 políticos mineiros, como pagamento Caixa 2 à campanhas eleitorais realizada pela Odebrecht, beneficiando vereadores, prefeitos, senadores e deputados. 
 
E um dos citados foi o Vice-Governador de Minas Gerais, Antônio Andrade. O político do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) desde 1987, foi prefeito de Vazante entre 1989/92 e Deputado Estadual de 1994 a 2002, até se eleger como Deputado Federal em 2006 e 2010.
 
Eleito Vice-Governador de Minas Gerais com 5.359.870 votos no primeiro turno em 2014, Antônio Andrade, codinome Wanda, teria recebido R$275 mil em 2010, quando era candidato a deputado federal, com a justificativa de que 'Toninho' seria capaz de apresentar emendas e defender projetos de interesse da companhia. 

Departamento de Propinas Agência Brasil

Segundo investigações da força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato, a Odebrecht mantinha dentro de seu organograma um departamento oculto destinado somente ao pagamento de propinas, chamado Setor de Operações Estruturadas.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, havia funcionários dedicados exclusivamente a processar os pagamentos, que eram autorizados diretamente pela cúpula da empresa.
 
Conforme as investigações, tudo era registrado por meio de um sofisticado sistema de computadores, com servidores na Suíça. O Ministério Público Federal ainda se esforça para ter acesso aos dados, devido ao rígidos protocolos de segurança do sistema.
 
Em março do ano passado, na 23ª fase da Lava Jato, denominada Operação Acarajé, a Polícia Federal apreendeu na casa do ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior uma planilha na qual estão listados pagamentos a mais de 200 políticos. A lista encontra-se sob sigilo.
 
Os esquemas ilícitos da empresa vão além das fronteiras brasileiras. A Odebrecht é investigada pelo menos em mais três países da América Latina: Peru, Venezuela e Equador. Em um acordo de leniência firmado com os Estados Unidos no final de dezembro, a empresa admitiu o pagamento de R$ 3,3 bilhões em propinas para funcionários de governos de 12 países.

Antônio Andrade, se manifestou através da Assessoria de Comunicação da Vice-Governadoria do Governo de Minas Gerais.

"Como candidato a deputado federal por Minas Gerais, não recebi, na campanha de 2010, nenhum valor da Odebrecht.
Todas as doações e despesas daquela eleição foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral, e a prestação de contas, aprovada.
O Diretório Estadual do PMDB/MG, presidido por mim, recebeu, naquele ano, conforme previa a legislação, doação da referida empresa, que também foi declarada ao TRE/MG.
Importante ressaltar que nenhuma parcela de tal doação foi destinada à minha campanha".
Fonte: triangulo notícias
 

Fonte: Vanderlei Gontijo

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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