Proposta de municipalização de escolas estaduais de Patos de Minas é apresentada aos vereadores
Representantes da Superintendência Regional de
Ensino (SRE) apresentaram na tarde desta quinta-feira (22/07) o projeto “Mãos
Dadas” que pretende municipalizar as escolas estaduais do ensino fundamental I
(1º ao 5º ano) de Patos de Minas. A proposta foi exposta durante a Reunião
Ordinária da Câmara dos Vereadores.
A proposta prevê a municipalização das escolas com a
continuidade do pagamento dos servidores pelo estado. Além disso, serão
oferecidos recursos, cerca de R$ 15 milhões, para reformas, ampliações e
construção de três novas escolas.
A intenção é que o projeto traga a possibilidade da
aproximação das decisões pedagógicas e administrativas do município focadas nas
verdadeiras necessidades dos alunos de anos iniciais, criando uma unidade
pedagógica no ciclo da infância.
Para o projeto ser executado é necessária a
discussão formal com a Secretaria Municipal de Educação, criação de projeto de
lei, aprovação pela maioria dos vereadores e sanção do prefeito municipal.
Lista de escolas estaduais dos anos iniciais em
Patos de Minas:
• E.E
Profº Antônio Dias Maciel (7 turmas e 202 matrículas);
• E.E
Prof Paulina de Melo Porto (12 turmas e 278 matrículas);
• E.E
Ilídio Caixa de Melo (5 turmas e 86 matrículas);
• E.E
Adelaide Maciel (14 turmas e 290 matrículas);
• E.E
Deiró Eunápio Borges (19 turmas e 420 matrículas);
• E.E
Abílio Caixeta de Queiroz (15 turmas e 337 matrículas)
• E.E
Abner Afonso (16 turmas e 395 matrículas);
• E.E
Padre Almir Neves de Medeiros (8 turmas e 138 matrículas);
• E.E
Major Mota (3 turmas e 30 matrículas);
• E.E
Dr. Paulo Borges (12 turmas e 255 matrículas);
• E.E
Santa Terezinha (6 turmas e 103 matrículas);
• E.E
Juca Mandu (5 turmas e 82 matrículas);
• E.E
Cônego Getúlio (32 turmas e 838 matrículas) – exclusiva;
• E.E
Monsenhor Fleury (24 turmas e 670 matrículas) – exclusiva;
• E.E
Profº Modesto (22 turmas e 579 matrículas) – exclusiva;
O governador de Minas, Romeu Zema, destacou, em
março de 2021, que a iniciativa possibilita ganhos para educação, já que a
proximidade geográfica dos municípios promove uma gestão um pouco mais alinhada
com os anseios da comunidade. “Não
é só reformar escolas. Não é só dar treinamento aos professores. São
necessárias ações integradas. Não temos que ficar reinventando a roda. Nós
temos que fazer o que funciona. Quero que os prefeitos contem conosco para
assumir essa responsabilidade e também terem mais recursos é fundamental”,
afirmou.
Redação: Lélis F. de Souza/ Foto de capa: Secretaria de Estado de Educação