Acusado de matar jovem em fazenda no município de Patos de Minas se apresenta a polícia mas é liberado
O autor do crime que tem causado grande repercussão na cidade de Patos de Minas, Alto Paranaíba e todo país, se apresentou na última Terça-Feira (14/01) na 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil, mas foi liberado. Antônio Gonçalves de Moura, que estava na presença de um advogado confessou o crime ao delegado, que vai analisar se pede ou não a prisão preventiva. Ele alegou legítima defesa quando matou brutalmente Vinícius Oliveira Diniz, 27 anos. O crime aconteceu durante uma discussão porque o gado da vítima estaria entrando na plantação de milho do autor. Ele se apoderou de um enxadão e desferiu golpes na nuca de Vinícius. Após assassinar o jovem ele fugiu e tomando rumo ignorado. Ele se apresentou ao Delegado Regional Elber Barra Cordeiro.
Segundo informações o fazendeiro se apresentou na 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil na tarde da última Terça-Feira (14/01), acompanhado de um advogado. Na presença do delegado, Antônio teria confessado que cometeu o crime, mas alegou legítima defesa. Ela teria contado que no momento da briga a vítima teria se apoderado de pedras e para se defender de um possível ataque ele acertou o mesmo com a ferramenta que se encontrava no trator que autor estava conduzindo quando foi até a propriedade da vítima. O crime aconteceu no dia 09 de janeiro, na fazenda Barreiro, município de Patos de Minas.
De acordo com informações do Delegado Regional, Antônio Gonçalves de Moura, conhecido como “Toninho verdureiro”, natural da cidade de Lagoa Formosa, confirmou a autoria do crime e disse que foi motivado por “rixas” entre ele e Vinícius porque o rebanho da vítima estaria estragando sua plantação de milho. O autor confirmou que pegou seu trator e foi até a residência da vítima e os dois começaram a discutir debaixo de uma mangueira. Em certo momento da briga ele teria se apoderado do enxadão e desferido golpes certeiros na cabeça do jovem. O delegado disse que não foi possível pedir a prisão preventiva do autor. Ele ressalta que ainda serão ouvidas outras testemunhas e que não recebeu os laudos periciais. Dr. Elber disse que após analisar as provas é que irá decidir pela prisão preventiva ou não do autor.
Foto: Divulgação
Fonte: Vanderlei Gontijo