Acusado de tentativa de homicídio em Lagoa Formosa é condenado a 7 anos de prisão em regime semiaberto
Ele ganhou o direito de recorrer da sentença em liberdade
Willian Ferreira Silva, acusado de tentar matar José Andrade de Lima e
agredir Luciano Andrade de Lima, foi julgado na tarde desta segunda-feira
(17/10), no salão do Júri do Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. O crime
aconteceu 23 de junho de 2013, na rua João Carneiro, centro da cidade de Lagoa
Formosa.
De acordo com os autos do Ministério Público, por volta das 21h do dia
dos crimes, Willian, ao ver a vítima Luciano Andrade transitar em uma
caminhonete em velocidade baixa na Praça Nossa Senhora da Piedade, foi em sua
direção e desferiu um soco rosto.
A motivação, segundo informações, foram disputas judiciais de uma
propriedade rural entre o pai da vítima e o pai da namorada do acusado. Já por
volta das 23h20, por igual motivo, Willian se deslocou até a casa das vítimas
e, ainda no passeio, encontrou com a vítima José Andrade retornando para casa.
Durante o desentendimento, a vítima Luciano juntamente com a irmã, que
estavam dentro de casa, visualizaram o acusado segurando um pedaço de pau na
mão, impedindo que José Andrade entrasse no imóvel.
Em certo momento, Willian desferiu vários golpes na cabeça de José e o
arrastou para o outro lado da rua, aproveitando que a vítima estava desmaiada.
Neste instante, o primo da vítima foi em direção ao acusado para tentar cessar
a agressão.
Mesmo assim, Willian pegou o pedaço de pau e, novamente, começou a
agredir José. A outra vítima, Luciano, que já estava na rua, entrou em luta
corporal com o agressor. Durante a briga, o acusado desferiu pauladas e socos
em Luciano, provocando algumas lesões. Novamente, o primo das vítimas interveio
e conseguiu conter Willian, que fugiu do local.
Após algumas horas de julgamento, o acusado foi condenado pelo tribunal
do júri a sete anos de prisão em regime semiaberto, sendo seis anos pelo crime
de tentativa de homicídio e um por lesão corporal.
O Juiz concedeu ao acusado recorrer da pena em liberdade.
Por Toninho Cury