Aeronave do Corpo de Bombeiros é usada para transferir para BH criança que teve 80% do corpo queimado
O menino acabou incendiando o próprio corpo acidentalmente ao manusear álcool líquido.
Nesta terça-feira (05/09), uma criança de oito anos se acidentou após a mãe matar um carrapato em seu corpo, no município de São Gonçalo do Abaeté. O menino acabou incendiando o próprio corpo acidentalmente ao manusear álcool líquido.
A criança estava internada no Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), em Patos de Minas, e foi transferida para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte que é referência para queimaduras.
Devido ao estado de saúde da criança, um avião do Corpo de Bombeiros, deslocou-se até Patos de Minas trazendo a equipe médica que recebeu a criança, acompanhou e assistiu a mesma até o hospital João XXIII.
SAIBA COMO TUDO ACONTECEU
Nesta manhã de quarta-feira (06/09), uma criança de oito anos foi vítima de queimaduras de segundo e terceiro grau no corpo, na cidade de São Gonçalo do Abaeté. De acordo com informações, o menino chegou no Hospital Municipal na cidade de Varjão de Minas, com o corpo totalmente queimado.
A Polícia Militar foi acionada para averiguar a situação, o pai da criança disse que a mãe dele havia tirado um carrapato do seu corpo, e logo depois, pediu que ele jogasse no lixo. O menino saiu com o bicho em mãos em direção a cozinha e que, em seguida, escutou um barulho de uma pequena explosão.
Segundos depois, a criança voltou correndo com chamas em todo o corpo. O pai do menino disse que ele e a mãe apagaram o fogo e foram para o hospital em Varjão de Minas.
Posteriormente a criança foi encaminhada para o Hospital Regional Antônio Dias (HRAD), em Patos de Minas.
Em contato com a mãe do menino, a mesma confirmou a versão dada pelo seu marido, apenas acrescentando para que o filho jogasse o carrapato no lixo, sem fazer qualquer menção em queima-lo.
A mãe acredita que o filho achou o vidro de álcool na cozinha e resolveu queimar o carrapato. Questionada, ela informou que o embalagem em questão se encontrava bem guardada e não era de conhecimento do filho.
Em breve contato com a criança, ela relatou a mesma versão dos fatos narrados por seus pais. Diante dos fatos, não foi constatado qualquer crime.
Por Dênia Mota