Aproximadamente 2 mil manifestantes participam de protesto no centro de Patos de Minas nesta Quarta-Feira
Aproximadamente 2.000 manifestantes participam de protesto em Patos de Minas por um país melhor e mais justo. O fato aconteceu nesta Quarta-Feira (19/06). Com cartazes e "caras pintadas" os manifestantes foram às ruas para protestar no ato público intitulado "Protestantes Patenses". O ato, que havia sido agendado pelas redes sociais, foi em apoio aos manifestantes de todo o país. O protesto terminou às 19h00. Não houve incidentes entre os manifestantes e a Polícia Militar.
A concentração teve início por volta das 17h00 na Praça do Coreto, na Avenida Getúlio Vargas. Com cartazes e faixas, o ato contou com a participação de pessoas de todas as idades. Nas faixas e nas vozes, as mensagens repetiam aquilo que outros protestos ao redor do país deixavam claro: o ato não era pelos 20 centavos, em alusão ao aumento na passagem do transporte coletivo em São Paulo, que deu origem à onda de manifestações na última semana.
E os cartazes eram democráticos, com diversas causas estampadas em letras garrafais para não deixar dúvidas à população: contra as obras na Estrada da Rainha, contra a corrupção, contra a PEC 37 (que limita a atuação do Ministério Público), contra os gastos nas copas do Mundo e das Confederações e pela falta de investimentos em saúde, educação e segurança.
O protesto seguiu para a Avenida Getúlio Vargas, onde o trânsito ficou interrompido por alguns minutos até que os manifestantes definissem o trajeto que seria percorrido. Os gritos de guerra mais comuns eram o hino nacional, o já emblemático "vem pra rua" e o tradicional "eu sou brasileiro, com muito orgulho".
Alguns participantes chegaram a levantar um coro contra os governantes, mas a defesa dos direitos e de melhores condições de forma geral para o país dominavam o discurso. Das janelas de apartamentos na Tenente Bino, moradores respondiam ao chamado, a maioria apoiando o movimento, ainda que de forma tímida.
A manifestação prosseguiu depois para a Major Gote, e o ponto de chegada previsto era o Unipam. A Polícia Militar esteve presente durante todo o protesto, mas não foi registrado nenhum ato de violência, depredação ou repressão, seja por parte das forças de segurança ou por parte dos manifestantes. Conforme o prometido nas redes sociais, onde a mobilização ganhou força, o protesto foi pacífico.
Fonte: Vanderlei Gontijo