Árvore nativa localizada em propriedade particular interrompe voos no aeroporto de Patos de Minas
Nesta
terça-feira (18/05), nossa redação recebeu informação de que o Aeroporto
Pedro Pereira dos Santos, a partir dessa quarta-feira (19/05) estaria com as
operações de pouso e decolagem, canceladas.
No site do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo, consta que a interdição das
atividades, é devido à violação no "Plano Básico de Zona de
Proteção.".
Algumas informações
repassadas apontavam que inclusive voos emergenciais, como de transporte de
vacinas e também UTI’s aéreas, estariam impedidas de pousar e decolar em Patos
de Minas.
Fábio Mata, gestor
de aeródromo do Aeroporto Pedro Pereira dos Santos, conversou com o
departamento de jornalismo e esclareceu que existe sim a possibilidade de
interdição momentânea do aeroporto, e que o motivo seria uma violação de
obstáculo projetável no espaço aéreo.
O obstáculo em
questão seria uma árvore nativa do cerrado que está localizada em uma
propriedade rural que encontra em processo de inventário, o que estaria
impedindo que o problema fosse resolvido com maior agilidade.
O responsável pelo
aeroporto, esclareceu que se trata de uma interdição momentânea. “É só o
obstáculo ser removido e ser evidenciado junto ao órgão competente, informando
que foi feita a supressão do obstáculo, para a interdição ser removida.”
Esclareceu Fabio Mata.
Porém, a família
proprietária da área rural onde o obstáculo está localizado, teria recusado
colaborar e esta medida precisou ser levada para justiça, e aguarda decisão
judicial.
Durante a
entrevista o gestor de aeródromo do Aeroporto de Patos de Minas, afirmou que em
caráter emergencial, pousos e decolagens podem acontecer. Segundo Fábio
aeronave militar, aeromédico ou que esteja realizando ação semelhante
continuarão liberadas para realizar as operações no aeroporto.
A equipe de
jornalismo, também entrou em contato com a assessoria de comunicação do Corpo
de Bombeiros e também da Polícia Militar que estão apurando a possibilidade de
realizar as operações mesmo com a interdição em vigor.
Redação: Clube
notícia