Banco do Brasil da cidade de Lagoa Formosa também adere à greve dos bancários e atendimento interno está paralisado
A agência do Banco do Brasil de Lagoa Formosa, também aderiu ao movimento grevista e paralisou parcialmente seus serviços na cidade. A greve teve início nesta terça-feira (06/10), e conforme manda a lei, serão mantidos 30% dos atendimentos. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, reajuste salarial de 16%, participação nos lucros, aumento no número de funcionários, melhores condições de trabalho e ampliação do atendimento ao público. A grave é parcial, mas a paralisação pode chegar a atingir outras agências do país. Os bancos que aderiram à greve são Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
De acordo com informações de Gilberto Caixeta, diretor do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas, os bancos possuem condições de atender as reivindicações, uma vez que as tarifas cobradas pelos mesmos aumentaram 169% acima da inflação. Ele ressalta que somente o banco Itaú obteve um lucro de aproximadamente 16 bilhões de reais no ano de 2014. Na agência do Banco do Brasil da Rua Major, na cidade de Patos de Minas, vaselina foi passada nos vidros para dificultar que cartazes fossem anexados no local, ressaltou o diretor. A paralisação foi decidida depois negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos, que teve sua proposta de reajuste de 5,5% rejeitada.
Já a Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) informa que ficarão à disposição dos clientes serviços como, caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos do banco no celular, operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes, como Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais. Estes funcionam como alternativas para a realização de transações financeiras. Além de Lagoa Formosa e Patos de Minas, outras cidades no estado também aderiram ao movimento, como, Belho Horizonte, Cataguases, Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Teófilo Otoni e Uberaba, mas esse número pode aumentar a cada dia. Não há previsão para o termino da grave, sendo no ano de 2014 a paralisação dos bancários teve duração de aproximadamente 15 dias.
Fonte: Vanderlei Gontijo