Campanhas contra poliomielite e de multivacinação são prorrogadas até 21/10
Objetivo é ampliar a cobertura vacinal e atingir a meta determinada pelo Ministério da Saúde
As campanhas
nacionais de vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação foram
prorrogadas até 21/10. O novo prazo, divulgado nesta terça-feira (4/10) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG),
tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal e alcançar a meta preconizada
pelo Ministério da Saúde (MS) que é de 95% do público elegível na campanha
contra a pólio.
O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, afirma que
esta estratégia será fundamental para que o Estado e as prefeituras consigam
traçar estratégias efetivas para melhorar os índices de vacinação nos
territórios. “Sensibilização dos profissionais, busca ativa das pessoas que não
tomaram a vacina, acompanhamento rotineiro junto aos municípios, especialmente
aqueles que não conseguiram atingir a meta, são algumas das ações que vamos
promover para impedir a volta desse vírus tão devastador”, destaca.
Até o momento, o estado alcançou uma cobertura de 74,23% contra a poliomielite
e, na Multivacinação, 795.048 doses aplicadas em crianças e adolescentes.
Contra a pólio, devem ser imunizadas as crianças na faixa etária de 1 a 4
anos, 11 meses e 29 dias. As crianças com o esquema básico de vacinação
completo com três doses da Vacina Injetável Poliomielite (VIP), devem ser
imunizadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
De acordo com dados do Painel do Ministério da Saúde, em Minas Gerais,
1.045.371 crianças devem receber a vacina contra a pólio. Até esta terça-feira
(4/10), foram aplicadas 775.958 doses.
Já a Campanha Nacional de Multivacinação é destinada a crianças e adolescentes
com até 14 anos, que ainda não estão vacinados ou que estejam com esquemas
vacinais incompletos.
Medidas
de controle
A coordenadora estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Gusmão,
lembra que as ocorrências de casos de poliomielite em outros países acendem um
alerta para uma possível situação de emergência para a doença e, por isso, as
ações de medidas de controle são extremamente necessárias.
“A poliomielite permanece como uma prioridade política, nacional e
internacional de saúde pública e sua erradicação só será possível com esforços
conjuntos contra as doenças imunopreveníveis, além de buscarmos manter altas
coberturas vacinais”, ressalta.
Ainda segundo a coordenadora, o último caso confirmado no Brasil foi em 1989 e
o que impediu a ocorrência da doença foi justamente as altas coberturas
vacinais.
As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde do estado.
Pais ou responsáveis devem procurar o serviço de referência para que a equipe
da sala de vacina oriente sobre as doses que devem ser aplicadas.
Confira, a seguir, a cobertura vacinal contra a poliomielite por Unidade
Regional de Saúde de Minas Gerais.
Fonte: Bases de dados do Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunizações SI PNI. 4/10/2022.