Carmenses contratam equipe para dedetização que na hora do acerto cobram o dobro do valor combinado
Os homens acabaram detidos e encaminhados para a sede da Polícia Militar para prestarem esclarecimentos
A falta
de cumprimento de acordo para realização de serviços de dedetização em Carmo do
Paranaíba terminou com várias pessoas detidas pela Polícia Militar. O fato ocorreu
na última sexta-feira (02/07) depois que um cliente contratou os serviços dos
autores, que estavam na cidade visitando residências e oferecendo os trabalhos
em nome de uma empresa chamada “nocaute higienizadora”. Como os suspeitos
resolveram cobrar o dobro do valor combinado e ainda forçaram a realização do
pagamento, a Polícia Militar foi acionada e deteve os suspeitos depois que eles
fugiram de uma abordagem.
De acordo
com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por uma pessoa
relatando que havia contratado funcionários de uma empresa para fazer trabalhos
de dedetização em sua residência e na casa da mãe. O problema foi que os homens
não aceitaram receber o valor combinado inicialmente e o coagiram a pagar o
dobro do valor combinado. Com isso, assim que os suspeitos deixaram a empresa
da vítima, onde foram para receber o pagamento, a PM foi acionada. Os militares
saíram em rastreamentos pela cidade, sendo que logo depois receberam ligações
informando que os autores estavam abordando estabelecimentos comerciais e residências
oferecendo serviços de dedetização.
Algum
tempo depois uma guarnição da Polícia Militar deparou com os suspeitos
transitando em veículo Fiat/Palio, mas eles não obedeceram à ordem de parada
obrigatória e evadiram, mas acabaram sendo interceptados e abordados logo
depois. Os ocupantes do carro foram levados para a sede da 90ª Cia da PM. No
local eles deram a versão para o fato e confessaram que o valor cobrado não era
o mesmo do acordo inicial. Um dos acusados que não estava no carro com os
demais companheiros, acabou sendo contido por uma das vítimas e por alguns
populares até a chegada da polícia.
Diante
dos fatos, os militares entraram em contato com a delegacia de Polícia Civil na
cidade de Patos de Minas, onde o delegado plantão orientou que os cinco autores
fossem liberados mediante assinaturas de Termos de Comparecimento. Já os materiais
que eles utilizavam para realizarem dos trabalhos foram apreendidos.