Carmo do Paranaíba – Câmara Municipal acata denúncia contra prefeito e abre Comissão Processante

Para cassação do mandato do prefeito são necessários 2/3 dos votos dos votos dos 11 vereadores. Na cidade a Câmara é composta por 11 legisladores.

Notícias | Política

01 Fevereiro, 2022

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Carmo do Paranaíba – Câmara Municipal acata denúncia contra prefeito e abre Comissão Processante


Na noite desta segunda-feira (31), a Câmara Municipal de Carmo do Paranaíba votou sobre o acatamento de uma denúncia de quebra de decoro contra o prefeito municipal, recebida no dia 24/01. A reunião contou com presença de populares e com reforço da Polícia Militar.


A denúncia, que foi assinada por 149 quintinenses, fala sobre uma quebra de decoro do prefeito realizada em áudios do WhatsApp. Nos áudios, o prefeito fala palavras de baixo calão contra alguns populares que reivindicavam melhorias nas estradas do distrito. Além dos áudios, também foi anexado à denúncia uma entrevista realizada a uma rádio de Patos de Minas, na entrevista o prefeito reitera o que foi falado nos áudios.

Durante a reunião, a denúncia foi levada a plenário para votação. Foram 6 votos favoráveis e 5 contra.

Votaram a favor da denúncia os vereadores: Enivaldo do gás, Igão do Niterói, Júlio do Sindicato, Luís Ricardo, Maira Queiroz e Múcio Moreira. Votaram contra o recebimento da denúncia: Dinei Mendes, Laura Melo, Subtenente Vaz e Rubinho dos Quintinos.

Com o recebimento da denúncia será instaurada Comissão Processante, que levantará dados para o julgamento. A comissão tem até 90 dias para realizar os trabalhos e redigir o relatório final. Os integrantes da comissão, Dinei Mendes, Laura Melo e Múcio Moreira foram sorteados para compor a Comissão Processante.

O relatório final será julgado pelo plenário. Para a cassação do mandato, são necessários 2/3 dos votos, totalizando 8 dos 11 vereadores. Atualmente 5 vereadores são da base aliada do prefeito.

De acordo com o Presidente da Câmara, Júlio do Sindicato, ele vai seguir todos os ritos necessários para garantir a legalidade do processo. “Como presidente preciso ser imparcial. Vou seguir os ritos para garantir a legalidade de todo o processo”, finalizou.

Por Fernando Alvim 

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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