Carmo do Paranaíba – Homem é condenado a 24 anos de prisão por matar irmão a tiros
O suspeito já se encontrava preso na penitenciária de Patrocínio
No último dia 9 de novembro foi realizado mais um julgamento no Fórum
Dr. Barcelos, de Carmo do Paranaíba. Dessa vez foram julgados dois homens acusados
de disparar oito vezes contra a vítima Carlos Teixeira da Cunha, que na época
do crime estava com 37 anos, na própria casa onde morava com a mãe.
Um dos réus é irmão da vítima e foi condenado a 24 anos de prisão. Já o
seu comparsa recebeu a pena de 18 anos e ambos, que já se encontram presos,
seguem a pena em regime fechado e não receberam o direito de recorrer em
liberdade.
O Ministério Público e o assistente de acusação sustentaram a condenação
dos réus como homicídio consumado duplamente qualificado.
Os jurados reconheceram a materialidade do homicídio; a autoria
atribuída aos réus; sendo qualificadoras o motivo fútil e o recurso que
dificultou a defesa da vítima.
O crime teria sido motivado pelos constantes desentendimentos dos irmãos
que se agravaram depois de uma partilha de uma herança após a morte do pai.
O HOMICÍDIO
O crime que chocou o município na época, ocorreu na Rua Manoel Rosa, no
Bairro Lagoinha em Carmo do Paranaíba, no final da madrugada do dia 12/07/19,
quando a Polícia Militar foi acionada pela mãe da vítima relatando que seu
filho havia sido atingido por disparos de arma de fogo.
O rapaz foi socorrido rapidamente e levado para a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) onde deu entrada com vida, mas não resistiu aos ferimentos e
morreu logo em seguida.
Os irmãos, vítima e autor, teriam se desentendido durante a madrugada em
um estabelecimento comercial. Em seguida, os réus teriam seguido até a casa
onde residia Carlos e o chamou pela janela.
Assim que ele se aproximou os atiradores abriram fogo contra Carlos,
sendo que os projeteis transfixaram a janela e um dos tiros acertou a vítima na
região do pescoço.
Logo após o crime, os suspeitos fugiram do local em uma motocicleta que
foi apreendida dias depois em um hotel da cidade juntamente com dois capacetes.
Contra o réu, irmão da vítima, já existia um mandado de prisão por
quebra de condicional. Ele se apresentou à Polícia Civil dias depois do crime.
Por Fernando Alvim