Com Forlán na torcida, Internacional faz primeiro tempo eficiente e bate o Cruzeiro
Diego Forlán deu sorte, foi pé-quente e o Internacional venceu o Cruzeiro. Com um primeiro tempo eficiente, o Colorado abriu 2 a 0 com Oscar e Damião. Na etapa final, o time de Celso Roth conseguiu diminuir com Léo e até esboçar uma pressão. Mas o uruguaio deu sorte e os gaúchos venceram por 2 a 1.
Com o placar, o Inter alcança os 15 pontos e supera o próprio Cruzeiro. Fica, temporariamente, no G-4 e de olho nos jogos de São Paulo e Grêmio. Os mineiros, por sua vez, acumulam a segunda derrota seguida no Brasileirão.
O Internacional juntou a euforia pela chegada de Forlán com a vontade total de vencer. Com o uruguaio nos camarotes do estádio, o time de Dorival Júnior largou na frente logo cedo. Com oito minutos já deu motivo para o reforço celebrar. E em grande estilo.
D’Alessandro deu um passe perfeito, milimétrico, e Oscar invadiu a defesa pela esquerda. Frente a frente com Fábio ele escolheu o canto inferior direito e soltou o pé. Gol vermelho, o primeiro diante dos olhos de Forlán.
Que também assistiu o Cruzeiro se esforçar no ataque, com Montillo correndo por todos lados. Anselmo Ramon tentando vencer Índio e Bolívar. E Willian Magrão acertar um forte chute no travessão de Muriel. A pressão mineira diminuiu e aí o Inter deu a segunda estocada.
Dagoberto passou de viagem por Léo e serviu Damião. O centroavante, quase na mesma faixa do campo em que Oscar venceu Fábio, bateu colocado e saiu para vibrar muito. Era como se todos os adversários de Diego Forlán por vaga no time corresse em dobro.
A amostra de esmero extra do quarteto – Oscar, D’Alessandro, Dagoberto e Damião, aproveitava a improvisação de Léo. Era na zona do zagueiro, deslocado para a lateral direita, que o Inter tinha mais êxito.
Aos 41 o lance de exceção: pelo meio, Oscar deu para Dagoberto. Ele dominou com efeito, e chutou cruzado. Completamente batido, Fábio virou espectador tal qual Forlán e deu sorte: a bola não entrou.
Mas na volta do intervalo, o ímpeto dos donos da casa encontrou uma blitz azul forte. O Cruzeiro aumentou muito as chegadas no ataque. E de tanto procurar, encontrou o gol. Léo, aos 19, encaixou uma bicicleta na pequena área após escanteio da direita.
O gol do Cruzeiro voltou a deixar o jogo aberto, indefinido. O Inter tentava retomar o controle, porém sem competência. D’Alessandro chutou rasteiro, mas não fez. E a equipe de Celso Roth crescia. Mas não o suficiente para conseguir a igualdade. Antes do fim, Dorival sacou D'Ale e botou Jajá. Assim como Dagoberto, que cedeu espaço para Marcos Aurélio.
Fonte: Jeremias Wernek