Consumidores de Lagoa Formosa reclamam de aumentos nos valores das mercadorias e representante do varejo esclarece

Os aumentos foram ocasionados em consequência da pandemia do coronavírus

Devido à pandemia do coronavírus os proprietários de supermercados, mercearias e vários outros segmentos do comércio de Lagoa Formosa foram obrigados a aumentarem os preços dos produtos, principalmente de gêneros alimentícios. A situação ocorreu porque os consumidores com medo de faltarem alimentos foram às compras desordenadamente, tentando fazer estoque em casa, provocando uma escassez de mercadorias, fazendo com que os fornecedores elevassem os valores dos produtos, e com isso, obrigando os donos de supermercados a subirem os preços de algumas mercadorias. Desta forma, os clientes sofreram as consequências.

Nossa reportagem entrou em contato com o diretor da CDL de Lagoa Formosa, Thiago Alves de Araújo, que explicou o que vem acontecendo na cidade, e quais são as consequências causadas pelo coronavírus na cidade. Ele disse que é preciso muita cautela com a situação que o Brasil e o mundo estão passando, sendo que os comércios precisam acompanhar os valores dos fornecedores, e que praticamente todos aumentaram os preços dos produtos comercializados, principalmente os mais básicos da mesa das famílias lagoenses.

Thiago falou que a situação atípica que vive o comércio de Lagoa Formosa em geral, em virtude da pandemia, não é motivo para elevar preços de produtos, exceto aqueles que são indispensáveis e que fornecedores subiram os valores dos produtos alegando escassez das mercadorias, sendo que desta forma, os supermercados não possuem alternativas a não ser acompanharem os preços para não faltarem produtos básicos nas prateleiras.

O diretor da CDL disse que produtos como leite, arroz, feijão, óleo de soja, álcool gel e vários outros itens sofreram reajustes elevados nos preços. Mas Thiago explica que ao contestar os valores com os fornecedores, os representantes falam que os produtos “sumiram” do mercado, devido à grande procura em decorrência da situação que o país está passando. “É a lei da oferta e da procura, se tem muita procura é normal os preços subirem mesmo”, disse Thiago. Mas ele chama a atenção para que as compras sejam feitas com sabedoria. Ele que também é empresário do ramo de supermercados, ressaltou que a população pode ficar tranquila que não irá faltar alimento, por isso, as pessoas precisam comprar conscientes.

Como representante dos comerciantes da cidade, Thiago diz que é preciso agir com sabedoria nesses tempos de pandemia, sendo que o processo ainda pode permanecer por longos tempos. O empresário finaliza dizendo que se os clientes comprarem adequadamente e com sabedoria, os preços dos produtos não deverão sofrer aumentos abusivos.  Ele resume também que é preciso valorizar o comércio local, sendo que são as empresas da cidade que dão empregos, pagam impostos e que todos os municípios sofreram mudanças de preços em alguns produtos, em decorrência das compras desordenadas.

Foto ilustrativa: gazeta digital