COVID-19: Prefeitura de Patos de Minas nega em nota, informações de que teria vacinado pacientes com imunizantes vencidos
A informação foi divulgada no jornal Folha de São Paulo
A Prefeitura Municipal de
Patos de Minas divulgou na tarde desta sexta-feira (02/07) nota de
esclarecimento em relação às informações divulgadas no jornal Folha de São
Paulo. Segundo o noticiário, 26 mil
doses supostamente vencidas do imunizante fabricado pela AstraZeneca foram
aplicadas em 1.532 municípios brasileiros.
Ainda de
acordo com o veículo de comunicação, 92 doses com prazo de validade expirado
teriam sido aplicadas em Patos de Minas.
As
vacinas supostamente vencidas correspondem aos lotes: 4120Z001, 4120Z004,
4120Z005, CTMAV501, CTMAV505, CTMAV505, CTMAV506, CTMAV520 e 4120Z025.
Diante das
informações, a Prefeitura de Patos de Minas emitiu comunicado negando as informações divulgadas.
Confira nota na íntegra:
Em
relação à matéria publicada pela Folha de São Paulo, a Prefeitura de Patos de
Minas informa:
-os
lotes enviados ao município informados na notícia são: 4120Z001, com vencimento
em 29 de março de 2021, e 4120Z005, cujo
prazo de validade era 14 de abril de 2021;
-as
doses pertencentes ao lote 4120Z005 foram entregues em 30/1 e totalmente
aplicadas no início de fevereiro;
-o
lote 4120Z001 foi recebido em 26/2, e a aplicação das vacinas foi encerrada na
primeira quinzena de março;
-diante
do exposto, é possível perceber que não foi realizada aplicação de vacinas fora
do prazo de validade. Pode ter havido equívocos na digitação durante o
lançamento dos dados, e são questões que já estão sendo verificadas para
correção;
-a
Secretaria Municipal de Saúde ressalta que a organização da vacinação, desde o
recebimento e acondicionamento das vacinas, conferência de lotes e datas de
validade, é realizado de forma bastante criteriosa pelos profissionais
envolvidos nesse processo;
-vale
destacar ainda a importância de as pessoas imunizadas nos períodos informados
ficarem tranquilas, verificarem a data da vacinação e de vencimento da vacina
no cartão e, em caso de dúvidas, entrarem em contato com a Epidemiologia.
Com informações de Folha de São Paulo