Diretor administrativo do Hospital São Lucas questiona tentativas de credenciamento de novo serviço de hemodiálise
Na manhã
desta sexta-feira (09/04), o administrador do Hospital São Lucas, Willian
Magalhães, participou de entrevista, e falou sobre a situação enfrentada pelo
durante o período de intervenção da prefeitura e também da possibilidade de
transferência dos atendimentos de hemodiálise para outro prestador.
Willian
Magalhães explica que em sua opinião atualmente o município está vivendo um
“lobby” em diversos segmentos de Patos de Minas.
“Infelizmente
temos presenciado aqui no nosso município, um “lobby” muito grande, um “lobby”
de viés financeiro, um “lobby” de viés político, e um “lobby” inclusive de viés
técnico, em relação a buscar outra clínica para o tratamento de pacientes
renais crônicos no nosso município, e isso é muito grave porque em razão da
força desse “lobby” que esta sendo promovido, nossas autoridades sanitárias
inclusive já sinalizaram a possibilidade de inclusive abrirem mão da
assistência integral ao paciente, para credenciar um novo serviço no nosso
município.” Explicou Willian.
Segundo o
dicionário, Lobby, é definido como:
"Pressão,
exercida geralmente por um grupo organizado, para atingir determinados objetivos ou para defender determinados
interesses."
Segundo a
afirmação do administrador do Hospital São Lucas, as outras possibilidades de
prestadores de serviço, que são apontadas para atender os pacientes renais
crônicos de toda região que atualmente são atendidos no Hospital São Lucas, não
possuem estrutura suficiente para prestar o serviço em sua totalidade, como,
por exemplo, o leito de retaguarda, para atender alguma emergência durante o
atendimento.
Referente à
intervenção da Prefeitura de Patos de Minas, na tentativa de viabilizar
atendimentos Covid-19 na unidade hospitalar, Wilian Magalhães disse a situação
causou enormes prejuízos para o Hospital, ele relata que no seu entendimento a
Prefeitura deveria ser parceira do hospital para pelo menos abrandar o vazio
assistencial existente na região. Willian relata que diversas reuniões foram
realizadas sobre o assunto e que o Hospital São Lucas não foi se quer convidado
para discutir o tema.
"O
Hospital São Lucas tem contrato vigente com o município, por alguns anos ainda,
ou seja, estão tratando de um serviço que o Hospital São Lucas presta a vários
anos, a décadas, e tratam dessa situação sem a participação do maior
protagonista desse serviço.” Explicou Willian.
Redação:
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