Em dois meses, programas de acesso a crédito concederam mais de R? 32 bilhões para apoio aos empreendedores do país
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito oferecem empréstimos a juros mais baixos e com prazos extensos para o pagamento aos donos de micro e pequenas empresas
O Programa Nacional
de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Programa
Emergencial de Acesso a Crédito ( Peac-FGI)
ultrapassaram a marca de R$ 32 bilhões em volume de crédito concedido em menos
de dois meses de operacionalização. É o apontam estudos da Secretaria Especial
de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia.
De acordo com os dados apurados,
foram mais de 300 mil propostas atendidas, entre Microempreendedor Individual
(MEI), micro, pequenas e médias empresas. Do volume liberado no período pelo
Pronampe e pelo Peac, uma fatia de 83% atendeu exclusivamente MEIs, micro e
pequenas empresas.
O desempenho de R$
32 bilhões em crédito liberado pelos dois programas considera R$ 26 bilhões do
Pronampe e outros R$ 6 bilhões do Peac.
Por estado
Os estados que registraram os maiores
valores de contratação de crédito pelo Pronampe foram São Paulo (R$ 5,4
bilhões), Minas Gerais (R$ 2,9 bilhões) e Paraná (R$ 2,5 bilhões). No Peac, o
ranking foi liderado por São Paulo (2,3 bilhões) e por Minas Gerais (R$ 615
milhões). A Sepec lembra que o período para contratação de operações de crédito
pelo Pronampe vai até dezembro de 2024. Para o Peac, o prazo é até dezembro de
2023.
Programas
Os dois programas
foram criados como instrumentos de apoio no combate aos impactos econômicos
provocados pela pandemia da Covid-19. Em 2021, o Pronampe ganhou caráter permanente (Lei nº 14.161/2021), com a inclusão dos
MEI. Em agosto deste ano, foi reaberta a contratação de novas operações pelo
Peac-FGI, com vigência até o final de 2023 (conforme autorizado
pela Medida Provisória nº 1.114/2022).
Esses instrumentos são programas onde
Fundos garantidores asseguram os financiamentos de microempresas, pequenas e
médias empresas, ampliando o acesso a crédito para as empresas a taxas mais
competitivas. Ambos garantem empréstimos para investimentos e capital de giro
que podem ser utilizados pelos empreendedores, tanto para a aquisição de
máquinas e equipamentos e realização de reformas, quanto para despesas
operacionais – como o pagamento de salário dos funcionários e de contas como
água, luz e aluguel, ou a compra de matérias-primas e mercadorias.
Com informações do Ministério da Economia