Empresários e funcionários protestam em Patos de Minas contra o novo decreto de fechamento do comércio
A ação ocorreu no dia em que a cidade registrou 72 novos casos da doença
Comerciantes de Patos de Minas protestaram, na tarde desta sexta-feira
(26), contra o fechamento do comércio na cidade. Para os manifestantes, o setor
não é responsável pela disseminação do novo coronavírus. Além disso, eles
também cobraram por mais leitos de UTI. A partir de amanhã (27), os serviços e
setores considerados não essenciais estão proibidos de abrir as portas.
Em decreto publicado no início desta semana, o prefeito de Patos de
Minas, José Eustáquio (DEM), aderiu integralmente ao programa “Minas
Consciente”. Na região noroeste, da qual a Capital do Milho faz parte, sendo
que o protocolo determina que apenas os serviços essenciais possam seguir
funcionando.
Segundo os manifestantes, o comércio local não pode pagar pelo erro
cometido por aqueles que furam o distanciamento social. A maioria entende que o
grande problema na cidade é a reunião clandestina de pessoas, em chácaras e
festas de família, que promovem aglomerações. Para eles “todo trabalho que gera
o pão de cada dia é essencial”.
O grupo marchou pela Avenida Major Gote, com diversos cartazes
criticando a condução da crise contra a COVID-19 em Patos de Minas. Na
internet, lojistas fizeram transmissões ao vivo nas redes sociais e cobraram
soluções da Administração Municipal.
Redação: Clube Notícias