Ex-prefeito de Carmo do Paranaíba é investigado na Operação Isonomia

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24 Maio, 2017

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Ex-prefeito de Carmo do Paranaíba é investigado na Operação Isonomia


O ex-prefeito Marcos Aurélio Costa Lagares “Marcão” foi objeto de investigação na “operação isonomia” que aconteceu na manhã desta terça-feira(23/05) em Carmo do Paranaíba e em outras cidades. Foram apreendidos computares e documentos na casa do ex-prefeito.

O MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS divulgou em nota que por meio do GAECO de Uberlândia e da coordenadoria Geral das Promotorias do Patrimônio Público, deflagrou, com o apoio do núcleo de Patos de Minas do GAECO de Uberlândia, na data de hoje, a “operação isonomia”.

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva nas cidades de Uberlândia, Canápolis, Carmo do Paranaíba e Presidente Olegário.

A operação contou com a participação de 45 policiais militares rodoviários federais, 12 viaturas policiais e 4 Promotores de justiça.

Trata-se de investigação dos crimes de organização criminosa, tráfico de influências, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Houve autuação de quatro pessoas em flagrante delito, duas por corrupção passiva, uma por corrupção ativa e outra por porte ilegal de arma de fogo.

A investigação apura a contratação, por parte de inúmeras Prefeituras Municipais da região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba, de escritório de advocacia situado em Uberlândia para prestação de serviços de compensação de créditos tributários.

As contratações se davam mediante inexigibilidade de licitação, e eram levadas a efeito em razão de influência exercido por outro escritório de advocacia também situado em Uberlândia.

Os lucros advindos da prestação de serviços eram divididos isonomicamente, ou seja, 50% (cinquenta por cento) para o escritório responsável por influenciar os municípios a fazer a contratação; 50% (cinquenta por cento) para o escritório contratado e responsável pela efetiva prestação de serviços.

Em alguns municípios houve a solicitação, por parte do Prefeito Municipal responsável pela contratação, de pagamento de vantagem ilícita, no valor de 20% do valor efetivamente pago a título de honorários; parte dos valores foram pagos. Fim da nota.

O advogado Dr. Mozart disse em entrevista que os objetos que foram levados da casa do ex-prefeito pelos investigadores quase todos foram devolvidos, somente foi levado um HD de um computador. Disse ainda que não houve condução coercitiva, o ex-prefeito se apresentou e prestou os eclarecimentos necessários ao promotor. 

Fonte: tonamidiacp/vídeo:tvparanaíba

Fonte: Vanderlei Gontijo

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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