Ex-proprietário de Auto Escola em Patos de Minas e despachante; suspeitos de fraudar vendas de CNH são levados para presídio

Segundo o delegado, já foram identificadas mais de 30 pessoas que foram vítimas do golpe

Notícias | Policiais

26 Outubro, 2024

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Ex-proprietário de Auto Escola em Patos de Minas e despachante; suspeitos de fraudar vendas de CNH são levados para presídio


Na tarde desta quinta-feira (24), a Polícia Civil prendeu o ex-proprietário de Auto Escola, Edivânio Fernandes de Andrade, de 47 anos, e o despachante Nelson Rodrigues Filho, de 52 anos, durante a Operação Infravermelho. Eles são suspeitos de integrarem uma quadrilha que fraudava a emissão de Carteiras Nacional de Habilitação (CNH), em Patos de Minas.

Ainda, na tarde de quinta-feira, ambos prestaram depoimento na Delegacia, acompanhados de seus advogados. Eles se negaram a dar informações e permaneceram calados durante todo o depoimento. Após os procedimentos legais, os dois suspeitos foram levados ao Presídio Sebastião Satiro, onde vão permanecer à disposição da justiça.


De acordo com a advogada dos suspeitos, os defensores ainda não tiveram acesso integral às investigações e se manifestarão somente em juízo.

Durante coletiva de imprensa, o delegado de Polícia Civil, Érico Rodovalho, orientou que as vítimas devem procurar a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio, situado na sede do 10º Departamento Regional de Polícia Civil, na Rua dos Carajás, 461 – 3º andar.

“Todas as pessoas interessadas podem procurar a delegacia para trazer qualquer informação que seja para esclarecer sobre este grupo vinha prometendo a venda de carteiras (CNH) em Patos de Minas e região”, destacou.

As investigações tiveram início em abril de 2024. Segundo o delegado, já foram identificadas mais de 30 pessoas que foram vítimas do golpe. Elas foram ludibriadas a conseguir tira a CNH de modo facilitado, pagaram uma primeira parcela e não foram beneficiadas com a entrega da carteira.

“O grupo estava ludibriando, enganando as pessoas em Patos de Minas. Obtendo uma vantagem lícita, pois eles recebiam o valor comercializado da carteira. Além deste benefício, eles se passavam e utilizavam a nomenclatura do DETRAN/MG como facilitador desta carteira”, explicou.

A princípio, os suspeitos podem responder pelo crime de estelionato com três qualificadores, sendo contra a administração pública, contra idoso e continuado com várias vítimas, além do crime associação criminosa.


Fonte/imagens/vídeo: Igor Nunes

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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