Fhemig reforça práticas de segurança do paciente na pandemia
Unidades têm realizado treinamentos e outros protocolos para ampliar proteção de todos
A Rede Fhemig vem realizando uma série de ações relativas
às práticas realizadas voltadas para a assistência de vítimas da covid-19,
destacando o cuidado intenso que em sido feito para evitar a contaminação de
pacientes e equipes no ambiente hospitalar. As iniciativas estão dentro da
proposta da campanha do Ministério da Saúde, "Abril pela Segurança do
Paciente".
Com a experiência de atender centenas de pacientes,
servidores das Fhemig continuam passando por treinamentos, elaboração de
protocolos e mudanças logísticas e estruturais nas unidades, o que gera um
grande aprendizado para a área da Saúde como um todo.
A Coordenação de Segurança Assistencial da Fhemig,
vinculada à Gerência de Diretrizes Assistenciais (CSA / GDA / Dirass), vem
atuando desde o início de 2020, conjuntamente com as demais coordenações do
setor, na elaboração e revisões do Protocolo de Diretrizes Assistenciais para
enfrentamento à covid-19, que baseia as ações dos complexos hospitalares da
fundação.
O setor também trabalha em resposta às demandas
específicas apresentadas pelas unidades, relacionadas, principalmente, a
medidas assistenciais que diminuam o risco infeccioso intra-hospitalar.
“Desenvolvemos ações de controle quanto à possível disseminação do vírus
SARS-CoV2 dentro do ambiente hospitalar, como a elaboração de diretrizes sobre
período e áreas de internação em isolamento nas quais os pacientes em
suspeição/diagnóstico da covid-19 permanecerão. Essas iniciativas contribuem
muito para o fortalecimento de uma comunicação segura e eficaz, conforme preconizado
pelo Ministério da Saúde”, afirma a enfermeira da equipe, Érika Chamon.
Os treinamentos de profissionais, que anteriormente
eram realizados presencialmente, ganharam novas possibilidades, a exemplo da
divulgação de vídeos educativos relacionados a paramentação e desparamentação,
que se tornaram ferramentas importantes para a prevenção da contaminação pelo
vírus SARS-CoV2 pelos profissionais da linha de frente e de provável infecção
cruzada. Ações para a higienização correta das mãos também vêm sendo reforçadas,
bem como outras medidas indispensáveis à qualidade assistencial neste momento
pandêmico. A restrição de visitas, inclusive nas enfermarias, também fazem
parte dos protocolos.
Segurança
Os protocolos de segurança do paciente
(identificação, prática de higiene de mãos, prevenção de quedas), implementados
nas unidades da Fhemig desde a criação do Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP), em 2013, vêm passando por inovações com a ajuda da tecnologia.
“Hoje, contamos com o uso mais consolidado das
ferramentas tecnológicas, para auxiliar nesse processo. Um exemplo é a
implementação do sistema eletrônico para notificação de eventos adversos (EA) -
complicações indesejadas decorrentes do cuidado prestado aos pacientes.
Iniciada neste mês, facilitará a notificação e a consolidação dos dados
referentes a estas ocorrências nas unidades da Fhemig”, ressalta Érika Chamon.
No próximo semestre será implementado o novo
protocolo de Administração de Medicamentos, mais uma contribuição dos Núcleos
de Segurança do Paciente da Fundação para a qualificação do cuidado com o
usuário, tornando a assistência cada vez mais segura.
Servidores
O envolvimento dos servidores na busca por melhores
práticas de segurança do paciente é fundamental no ganho de resultados. A
coordenadora de Segurança Assistencial da fundação, Isabella Morais, afirma que
organizações com uma cultura de segurança positiva são caracterizadas por
protocolos como comunicação fundamentada na confiança mútua, percepção comum da
importância da segurança e confiança na efetividade de medidas
preventivas.
Exemplo vem de ações realizadas pelas próprias
equipes como a elaboração de vídeos para conscientização dos demais integrantes
do serviço. “As equipes das unidades Fhemig possuem um grau de maturidade
denominada de cultura proativa. Outra demonstração é a capacidade de
identificar e trabalhar os problemas de segurança, antecipando-se a ocorrência
de incidentes e impactando diretamente na melhoria dos processos
assistenciais”, explica a profissional.
Fonte:
Agência Minas