Gasolina e álcool passam por reajustes nas refinarias e aumentos são sentidos pelos consumidores
É a nona vez que os produtos sobem nas refinarias este ano. Analistas estimam que o impacto seja de 1% a 1,5% nos preços cobrados nas bombas
A Petrobras reajustou o preço médio do litro da gasolina nas refinarias, que passou de R$ 2,69 para R$ 2,78. Se levar em conta todos os reajustes praticados desde o início de 2021, a gasolina já está quase 51% mais cara para as distribuidoras. O valor cobrado pelo etanol também subiu 1,86%, o que corresponde a R$0,08. Em Lagoa Formosa, os postos de combustíveis já reajustaram os valores de revenda nesta segunda-feira (16/08).
Após
novo reajuste gasolina chega R$6,27 e etanol a R$4,61 em Lagoa Formosa
Esse é o segundo aumento de preços na gestão do
general Joaquim Silva e Luna, nomeado ao cargo de presidente da Petrobras em
abril. Nesse novo reajuste, o diesel não foi afetado.
Além de pesar ainda mais o bolso do motorista, a
escalada de preços dos combustíveis também é uma das principais responsáveis
pelo aumento da inflação, o que afeta o preço final de alimentos e serviços.
Desde que passou a seguir as tendências do mercado internacional, a Petrobras tem praticado o "sobe e desce" de preços, que no Brasil sofre uma questão adicional. Com o real muito desvalorizado frente ao dólar, a escalada de valores do barril do petróleo também puxa para cima o preço final da gasolina.
Atualmente, as variações de preços cobradas pela
Petrobras são resultado das volatilidades no câmbio e no preço do barril do
petróleo no mercado internacional. O preço final ao consumidor, pago na bomba,
é maior e depende de outros fatores, como o imposto estadual (ICMS), custo de
transporte e lucro dos postos.