Hospital de Campanha de Patos de Minas já pode receber pacientes; mesmo sem UTI
A princípio são trinta vagas para tratar e estabilizar pacientes com Covid-19
Foi concluída, nesta semana, a instalação de um equipamento para
estruturação do Hospital de Campanha de Patos de Minas, localizado no Centro
Clínico do Unipam, na Avenida Marabá. Trata-se do cilindro de oxigênio, que foi
abastecido na sexta-feira (13) e está pronto para distribuir oxigênio até os
leitos disponíveis na unidade. A princípio são trinta vagas para tratar e
estabilizar pacientes com Covid-19, mas com capacidade para chegar a 50.
O reservatório foi adquirido por comodato, sendo investidos R$ 35 mil
somente para instalá-lo. “Se usarmos todo o contrato, serão pagos mais R$ 172
mil pelo oxigênio. Portanto, somente nessa parte do Hospital de Campanha, são
R$ 207 mil, fora o custo da rede de canalização até os leitos”, disse o
secretário de Saúde, Carlos Rezende. “Vamos deixar tudo preparado, mas nosso
desejo é que consigamos conter a disseminação do coronavírus no ponto em que
ela está, para que o mínimo de pessoas necessite de um leito”, acrescentou.
A instalação do cilindro de oxigênio finaliza a relação de equipamentos
necessários ao funcionamento do Hospital de Campanha. O próximo passo é a
contratação de funcionários, e um processo seletivo emergencial já foi
realizado. “Já temos os selecionados, mas optamos por não os contratar de
imediato, pois o hospital ainda não está ativada. Isso irá acontecer se a área
reservada à Covid-19 na UPA for esgotada. Lá também temos leitos de
estabilização e a vantagem de poder contar com a estrutura funcional que a
unidade já tem, o que reduz gastos e agiliza o processo”, esclareceu o titular
da Saúde.
Vale explicar que um Hospital de Campanha não tem UTIs, mas sim leitos
de estabilização. Estes são similares à unidade de terapia intensiva, contudo
são para uso temporário, até que o doente consiga transferência para um
hospital convencional. Por enquanto foram adquiridos três respiradores para
essa finalidade. “O país todo está em busca de respirador, e a oferta não
acompanha a demanda. Não se está encontrando o produto nem a preços
exorbitantes”, explica o secretário de Saúde, Carlos Rezende.
Fonte: ASCOM Prefeitura.