Idosa acusada de matar cachorros para comer a carne é levada até a UPA após suposta agressão no presídio
Policiais penais foram chamados para socorrer a detenta Mirian Matos Lima, de 75 anos, que havia caído do beliche da cela
O caso da idosa que foi presa em João Pinheiro sob
a suspeita de abater cachorros em sua residência, supostamente para se
alimentar da carne, ganhou um novo capítulo nesta semana, de acordo com
informações, após denúncias de que ela havia sido agredida por outras detentas no
presídio local. No entanto, as agressões foram inicialmente negadas pela
direção do estabelecimento prisional.
De acordo com o Sputnik Voz do Povo, a idosa de 75
anos teria sido agredida por outras mulheres que estão presas na cela, resultando em ferimentos
consideráveis. Em contato com a direção da unidade prisional, que confirmou que
a idosa apresentou ferimentos, mas atribuiu as lesões a uma queda da cama.
Em nota enviada, a direção do presídio de João
Pinheiro informou que, no último domingo (12/5), por volta das 13h, policiais
penais foram chamados para socorrer a detenta Mirian Matos Lima, de 75 anos,
que havia caído do beliche de sua cela. Ela foi encaminhada para a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA), de João Pinheiro, onde recebeu tratamento médico e
foi conduzida de volta ao presídio.
Na manhã desta segunda-feira (13) ela foi
novamente avaliada pela médica da unidade prisional e encaminhada à UPA para a
realização de exame de imagem. Mirian retornou à custódia e seu estado de saúde
é estável, aguardando a marcação do exame solicitado.
Apesar de negar qualquer agressão durante seu
depoimento, a direção da unidade prisional decidiu abrir um procedimento de
investigação administrativa para esclarecer os motivos que levaram à queda. A
medida visa garantir a transparência e a segurança de todos os detentos e
servidores, mantendo os padrões de integridade e cuidado no ambiente prisional.
O caso ganhou repercussão nacional e a imprensa de
João Pinheiro continuará acompanhando os desdobramentos.
Fonte e foto: JP Agora