Iniciativas de conscientização e prevenção ao suicídio em prol do Setembro Amarelo marcam Patos de Minas
Em prol da conscientização e prevenção ao suicídio, a campanha Setembro Amarelo acontece no Brasil desde 2014. Idealizada pela Associação Internacional para Prevenção ao Suicídio (IASP), a iniciativa foi trazida para o âmbito nacional pela Associação brasileira de Psiquiatria e pelo Conselho Federal de Medicina. Já em Patos de Minas, a ação pioneira foi realizada pelo Instituto Crescer, esforços que seguem aos dias atuais através da Ello (Núcleo de Psicologia e Ciências do Comportamento).
A campanha desenvolvida pela Ello em Patos de Minas abraça diversas palestras em empresas e escolas da região, assim como a divulgação de informações sobre prevenção em mídias online e veículos de comunicação locais. A empresa utiliza um método mundialmente recomendado por instituições que se dedicam à causa, a difusão de informações confiáveis.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 9 em cada 10 suicídios poderiam ser evitados. O documento “Prevenção do Suicídio: um manual para profissionais da mídia”, produzido pela OMS sugere que “a disseminação apropriada da informação e o aumento da conscientização são elementos essenciais para o sucesso dos programas de prevenção ao suicídio”.
“Falar é a melhor solução”, este é o tema proposto pela campanha nacional. De acordo com o Terapeuta Comportamental, Esequias Caetano o assunto é delicado e quando abordado de forma adequada, os efeitos resultam na redução significativa dos índices de suicídio. “ Como o tema ainda é um tabu sobre o qual as pessoas têm medo de falar, ele é cercado de mitos. Muitos associam o ato à coragem ou covardia, quando na verdade, vem de uma história de bastante sofrimento e dificuldade”.
O profissional chama a atenção para a importância de as pessoas ficarem atentas e conhecerem as estratégias de prevenção. “Com um maior número de conhecedores dos sinais de risco de suicídio, assim como pessoas atentas e conscientes dos recursos disponíveis para ajudar o próximo, as chances de novas mortes por autoextermínio serem evitadas são maiores”.
Autor: Assessoria de Imprensa – Aspiral Comunicação