Lagoa Formosa: após mal entendido no Hospital Regional mãe e filha recém-nascida recebem alta

Notícias | Saúde

17 Agosto, 2017

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Lagoa Formosa: após mal entendido no Hospital Regional mãe e filha recém-nascida recebem alta


O fato aconteceu no Hospital Regional Antonio Dias em Patos de Minas e causou preocupação aos familiares. Uma moradora da cidade de Lagoa Formosa deu a luz no fim de semana e foi surpreendida com a informação de que a criança não estava tendo dificuldade para ser identificada.

Segundo familiares, a adolescente de 16 anos gestante do segundo filho, teve o parto realizado na noite de sábado (12/08). Horas depois ela teria ficado sabendo que ainda não tinha sido possível dizer qual das crianças nascidas no mesmo período seria a sua. A situação teria seguido de acordo com familiares até nessa terça-feira (15/08), quando a constatação de parentesco foi determinada através de exames.

Na manhã desta quarta-feira (16/08) a madrinha da adolescente, que vem lhe acompanhando no HRAD, disse que após o susto a garota passa bem e inclusive já recebeu alta médica, no entanto, a recém nascida ainda deve seguir internada para outros  exames, uma vez que apresentou quadro de icterícia (amarelão).

EM NOTA O HOSPITAL REGIONAL ESCLARECE O FATO:

A paciente chegou à maternidade em trabalho de parto avançado. O bebê, do sexo feminino, nasceu no dia 14 de agosto, às 11h27. Ao nascer, foi imediatamente identificada com pulseirinha, na presença dos pais. Em seguida, a criança foi colocada em contato pele a pele junto à mãe. Todos esses procedimentos são rotineiros na maternidade e minimizam drasticamente a chance de ocorrer quaisquer erros de identificação de bebês.
 
O que ocorre é que a mãe tem tipo sanguíneo O+  e a criança é B +, ou seja, um caso de incompatibilidade ABO -  o que por si só não representa um grande risco à saúde do bebê, apenas uma maior chance de desenvolvimento de icterícia neonatal. 
 
Sempre que a mãe é RH negativo ou tipo sanguíneo O, é feito exame para saber o tipo sanguíneo do bebê para, dessa forma, detectar uma provável incompatibilidade. E esse foi o procedimento realizado nesse caso. Trata-se de uma conduta padrão e em nada está relacionado a exame de DNA. 
 
A criança também passou por exame de bilirrubina, para detecção de icterícia, que apontou que o bebê sequer precisará de banho de luz e poderá receber alta em breve, concluiu a assessoria de comunicação do hospital regional.
 
Fonte: Patos já

Fonte: Vanderlei Gontijo

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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