Lagoa Formosa: motorista, esposa e filhos menores de idade são agredidos em estrada vicinal por pessoas que participavam de Luau
Um motorista, sua esposa e dois de seus três filhos menores de idade que se encontravam em um veículo foram agredidos em uma estrada vicinal, que liga a cidade de Lagoa Formosa ao Distrito de Monjolinho de Minas. O fato aconteceu na madrugada do dia 1º de Janeiro de 2017, quando a família voltava de uma festa de Reveillion na região de Campo Bonito, na zona rural do município. Quando se aproximava da cidade por volta de 02h45 da madrugada, o condutor do carro onde estavam as vítimas teria se deparado com um “Luau”, onde várias pessoas e automóveis obstruíam a estrada.
De acordo com informações da Polícia Militar, segundo relatou a vítima e motorista do carro, Gilberto Rodrigues Nazário, neste momento ele foi obrigado a parar o veículo porque havia um automóvel VW/Golf, cor branca, praticando manobras perigosas (cavalo de pau) no meio da estrada. Ele disse que desceu do veículo e foi conversar com o motorista do Golf, com a intenção de pedir para que ele desobstruísse a pista. Neste momento Gilberto teria sido recebido com socos e pontapés. Sua esposa e seus dois filhos menores que estavam como passageiros teriam tentado ajudar e também foram agredidos e sofreram vários ferimentos e hematomas.
Em conversa com Gilberto, ele contou à reportagem que está indignado com a situação. Ele falou que além de sua esposa e seus dois filhos adolescentes que ficaram feridos nas agressões, ainda se encontrava dentro do automóvel seu outro filho menor de idade de apenas 01 (um) ano de vida. Gilberto chegou a dizer que por várias vezes temeu pela sua vida, de seus filhos e de sua mulher, uma vez que no local havia mais 30 pessoas. As agressões só teriam cessado após Gilberto desmaiar. Amigos da vítima que passavam pelo local socorreram Gilberto até o Pronto Atendimento (PA). Os suspeitos foram reconhecidos durante o crime e um boletim de ocorrência foi registrado. As vítimas agora esperam que as agressões não fiquem impunes.
Fonte: Vanderlei Gontijo