Minas Gerais confirma calendário escolar 2026 com modelo trimestral e início das aulas em 4 de fevereiro
Outra mudança é a previsão de sábados letivos focados em ações de mobilização familiar e comunitária, reforçando o vínculo entre escola, pais e responsáveis
As aulas na rede estadual de ensino serão encerradas no dia 17 de dezembro, marcando o fim do calendário letivo de 2025. Paralelamente, o Calendário Escolar 2026 já foi publicado pelo Governo de Minas e traz mudanças significativas para estudantes, famílias e profissionais da educação. A principal delas é a adoção definitiva do modelo trimestral, anunciada após uma consulta realizada entre 5 e 14 de novembro, que contou com a participação de mais de 36 mil servidores.
Com a mudança, o ano letivo de 2026, que começa em 4 de fevereiro, terá uma nova dinâmica para avaliações, planejamento pedagógico e acompanhamento da aprendizagem em toda a rede estadual. Na consulta pública, 67% dos participantes (24.456 servidores) optaram pelo modelo trimestral, enquanto 33% (12.089) preferiram o formato bimestral. Assim, o ano passa a ser dividido em três períodos: os dois primeiros valendo 30 pontos, e o terceiro, 40 pontos, estratégia que busca manter o engajamento dos estudantes até o encerramento das atividades.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG), o novo calendário fortalece a integração entre Estado e municípios ao alinhar datas e períodos de planejamento. A unificação facilita o transporte escolar, otimiza rotas e melhora a organização interna das escolas.
O Calendário Escolar 2026 define as principais datas
do próximo ano:
- Fim
das aulas de 2025: 17 de dezembro;
- Início
das aulas em 2026: 4 de fevereiro;
- Recesso
escolar: 20 a 31 de julho;
- Semana
do Professor: 13 a 16 de outubro;
- Término
das atividades escolares: 18 de dezembro.
Outra mudança é a previsão de sábados letivos focados em ações de mobilização familiar e comunitária, reforçando o vínculo entre escola, pais e responsáveis.
A SEE-MG afirma que a trimestralidade atende às
demandas dos profissionais da educação por um processo formativo mais
consistente. O modelo amplia o tempo destinado ao ensino, permite o
planejamento contínuo e reduz a pressão das avaliações concentradas em períodos
curtos.
O secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares,
destacou os benefícios observados pela categoria.
“A rede escolheu a trimestralidade porque
ela oferece um processo formativo mais consistente, organiza melhor o tempo de
sala de aula e permite distribuir as avaliações sem sobrecarregar estudantes e
professores.”
Apesar da mudança no Estado, o calendário dos
municípios permanece sob responsabilidade das redes municipais. No entanto, o
alinhamento de datas facilita ações conjuntas e o diálogo pedagógico entre os
sistemas.
Com isso, o ano letivo de 2026 passa a ser estruturado
em três ciclos avaliativos, que priorizam equilíbrio, continuidade no
planejamento e melhores condições para o desenvolvimento dos estudantes.
