Moradores do bairro Bela Vista em Lagoa Formosa denunciam suposto depósito clandestino de recicláveis
Os materiais estão a céu aberto. Com medo de animais peçonhentos e focos do mosquito da dengue os vizinhos pedem providências.
Um suposto depósito clandestino de materiais
recicláveis tem deixado os moradores da Rua Antônio de Souza, no bairro Bela
Vista na cidade de Lagoa Formosa muito preocupados. O imóvel, que já foi usado
como residência, atualmente serve como depósito de descartáveis. Pessoas que
residem próximas ao local denunciam que o acúmulo de 'bags' com os recicláveis
dentro do lote tem causado transtornos para todos.
De acordo com a neta de um casal de idosos que vive
ao lado do depósito, os avós dela passam os dias preocupados com o possível
surgimento de animais peçonhentos no local, como cobras e escorpiões. Outro
medo é com o mosquito da dengue. “Estamos muito preocupados com meus avós, o
meu avô fez uma cirurgia cardíaca há pouco tempo, e lá tá cheio de mosquitos
que podem ser transmissores da dengue, devido à forma que os materiais
recicláveis estão jogados no lote. Se continuar assim vamos ter que tirá-los da
casa que eles moram”, disse.
Outro morador da rua reclama que o lugar não é
próprio para depósito de materiais recicláveis. Ele ressalta que a rua é cheia
de residências por todos os lados e se por algum motivo ocorrer um incêndio as
chances de atingir várias casas e até matar alguém é muito grande. “Só queremos
que o proprietário dos materiais regularize essa situação para a gente não
correr riscos. Para esse tipo de "negócio" é preciso que tenha um
barracão fechado, não depósito a céu aberto”, acrescentou o homem.
Nossa reportagem entrou em contato com a Secretaria
de Meio Ambiente de Lagoa Formosa e conversou com o secretário Matheus Bellini.
Ele disse que apenas hoje, dia 31 de outubro, foi que recebeu denúncia
formalizada sobre o fato. “A prefeitura irá notificar nesta quarta-feira (1/11)
o proprietário para que ele providencie a regularização da situação”, disse o
secretário.
Nossa equipe tentou contato também, via telefone,
com o proprietário do depósito, mas até a publicação dessa matéria não
obtivemos retorno.