A mulher de 38 anos, que não pode ser identificada, porque ela é candidata à vereadora. Ela afirma que no dia 13 de setembro deste ano sofreu um acidente doméstico. A funcionária pública procurou atendimento no Hospital Regional Antônio Dias, passou por exames, recebeu soro e depois foi liberada.

A paciente alega que cerca de 10 dias depois, o braço onde recebeu o medicamento continuou doendo. Com medo de retornar ao hospital regional, a mulher procurou atendimento médico na rede particular. Após exames de ultrassonografia, os médicos constataram que um “corpo estranho” estava dentro da corrente sanguínea da paciente. Os próprios profissionais de medicina suspeitam que seja um jelco, espécie de agulha utilizada na aplicação do soro.

Os médicos também alegaram que a cirurgia deve ser realizada  com urgência, já que o objeto está na corrente sanguínea e pode causar outras complicações, como uma trombose.

A mulher procurou advogados e vai entrar com uma ação judicial contra o hospital. Segundo o advogado Anderson Alexandre, os familiares optaram em pagar a cirurgia na rede particular, devido a urgência no caso. Os advogados também vão entrar na justiça por danos morais e materiais.

 Segundo a assessora de gestão, Marly Fátima Braga, o hospital só tomou conhecimento através da imprensa. Os diretores vão estudar o prontuário da paciente. Eles também alegam que a mulher deve procurar o hospital para ajudar na apuração dos fatos.