Nova proposta do ensino médio causa preocupação em professores e especialistas na área da educação
A carga horário estipulada para os alunos é uma das preocupações dos profissionais
Com a aprovação da nova reforma do ensino médio na
Câmara dos Deputados, especialistas se preocupam com as mudanças frequentes na
política educacional, muitas vezes em decorrência de transições de governo, que
podem ser prejudiciais para a comunidade acadêmica e para o progresso contínuo
do país.
Mudança da carga horária
Uma das alterações propostas para o novo ensino
médio diz que carga horária da formação geral básica passará para 2.400 horas
antes eram 1800 m, somando ainda os três anos do ensino médio
para alunos que não optarem pelo ensino técnico.
Já a carga horária total do ensino médio continua
sendo de 3mil horas nos três anos (5 horas em cada um dos 200 dias letivos
anuais). Mas para completar a carga total nos três anos, esses alunos terão de
escolher uma área para aprofundar os estudos com as demais 600 horas.
O texto em questão muda alguns pontos da reforma do
ensino médio de 2017 (Lei 13.415/17), e será agora enviado ao Senado, mas os
desafios pela frente ainda são muitos, de acordo com o professor Bruno Borges,
da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE) –
GDF.
“Um dos principais dramas que nós temos até hoje é que ainda não foi possível alcançar todo o corpo docente do país que atuou com o ensino médio na compreensão e na familiaridade do que é o novo ensino médio, do que é a sua proposta, como construir um itinerário informativo, qual o papel da FGB, do projeto de vida” ressalta.