Obras de desassoreamento do leito da lagoa grande em Patos de Minas é lento e população desconfia da qualidade do serviço
Com a obra paralisada, a população de Patos de Minas que utiliza a orla da Lagoa Grande para fazer exercícios físicos e caminhadas, desconfia se realmente está sendo realizado um trabalho de melhoramento no local, para assim resolver o problema que afeta o leito da lagoa há anos. Até certo momento, o serviço está orçado em R$ 495 mil e segundo o órgão responsável da Prefeitura Municipal, a paralisação tem como objetivo a consulta do planejamento, para posteriormente dar continuidade.
A Lagoa Grande vem sendo assoreada pelo tempo e pelos resíduos que são destinados em suas águas. Há mais de 30 anos, que as águas das chuvas, enxurradas e o escoamento de empresa de distribuição de água da cidade, estão sendo lançados nas águas da lagoa. O desassoreamento faz parte das inúmeras melhorias idealizadas pela Prefeitura Municipal. O primeiro passo foi abrir parte de uma caixa de concreto usado como ladrão para esvaziar aos poucos o reservatório.
A Lagoa foi urbanizada em meados dos anos 1980 quando passou a se chamar Lagoa Grande com a ampliação de sua lâmina de água e instalação de projeto elétrico, de arborização e pavimentação da área. A Lagoa Grande possui lâmina de água com 55.285,75 m2; a ilha menor tem 154 m2 e a ilha maior com 1.360 m2. Pista de caminhada tem uma extensão de 1.089,00 metros e largura de 7 metros. Os bairros adjacentes à lagoa são: Lagoa Grande, Cristo Redentor, Brasil, Vila Rosa, Santa Terezinha, Santa Luzia e Cônego Getúlio.
A previsão do término da obra é de oito meses. Durante visita na manhã desta segunda-feira, 15 de junho, a reportagem do Patos em Destaque conversou com algumas pessoas que utilizam o local diariamente. Segundo os entrevistados, por causa da paralisação, as obras estão gerando um transtorno visual, e por isso pedem providências para que seja resolvido o mais rápido possível. De acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico, as obras continuam.
Fonte: Vanderlei Gontijo