Operação do GAEGO cumpre mandados de prisão em Rio Paranaíba, Patrocínio e outras cidades da região

Somente em Minas Gerais, os criminosos causaram um prejuízo de, pelo menos, R$ 5 milhões.

Notícias | Policiais

06 Julho, 2022

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Operação do GAEGO cumpre mandados de prisão em Rio Paranaíba, Patrocínio e outras cidades da região


A Operação “Praga”, que investiga uma organização criminosa especializada em crimes na zona rural, foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (6) em Uberlândia, Centralina, Rio Paranaíba e em outros 2 estados. Ao todo, são 16 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a especialidade da organização investigada é o roubo majorado e furto qualificado de tratores e implementos agrícolas. Ao menos 24 delitos foram praticados por eles.

Em Minas Gerais, são 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Em Goiás, são 4 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, nos municípios de Bom Jesus de GoiásSanta Helena de GoiásSanto Antônio da Barra e Goiatuba. Já no estado de São Paulo, são 2 mandados de busca e apreensãoem Guaíra.

A Operação “Praga” conta com apoio do Gaeco de São Paulo, de Goiás, de Uberlândia e de Patos de Minas, além das polícias Civil e Militar.


Trator apreendido durante operação “Praga”, desencadeada em Uberlândia e mais 2 cidades de MG — Foto: Reprodução/TV Integração

Ainda segundo o Gaeco, somente em Minas Gerais, os criminosos causaram um prejuízo de, pelo menos, R$ 5 milhões. No período de investigação, foram constatados 24 crimes cometidos pelo grupo na região.

Há registro de atuação do grupo em Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patrocínio, Coromandel, Nova Ponte, Indianópolis, Ibiá, Conceição das Alagoas, Tupaciguara, Perdizes, Pedrinópolis e Sacramento.

“FOI UM TRABALHO QUE, NESSE PRIMEIRO MOMENTO DUROU 1 ANO E MEIO. HOJE NÓS DEFLAGRAMOS ESSA PRIMEIRA FASE, VISANDO DESMANTELAR UMA CÉLULA IMPORTANTE DESSA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA”, COMENTOU O PROMOTOR DE JUSTIÇA, CLEBER COUTO.

De acordo com o delegado-chefe da Polícia Civil, Marcos Tadeu, os investigados eram organizados para desenvolver a ação criminosa. A atuação era divida em vários passos, que vão desde a identificação das propriedades rurais, até a venda do material roubado.

“EM UM PRIMEIRO MOMENTO HAVIAM AQUELAS PESSOAS RESPONSÁVEIS POR FAZER O LEVANTAMENTO, COMPARECER ÀS FAZENDAS, ÀS PROPRIEDADES RURAIS, VER O QUE TINHA E O QUE INTERESSAVA. FAZIA-SE UM LINK COM QUEM ESTAVA QUERENDO AQUELE TIPO DE PRODUTO”, DETALHOU.

Ainda conforme Tadeu, após essa primeira parte do processo, eles de fato agiam. Eles preparavam o roubo, quando chegavam armados, rendiam a família, empregados, subtraiam com violência e ameaçava, esses bens, sejam tratores ou defensivos agrícolas. Eles embarcavam isso em caminhões contratados para tal, tinham pessoas responsáveis por fazer essa translado até o consumidor final”.

Denúncias na zona rural

O comandante da PM em Patos de Minas, André Coli, também explicou que as investigações no Alto Paranaíba tiveram início após um aumento no número de denúncias dos produtores rurais da região.

“AS INVESTIGAÇÕES SURGIRAM EM RAZÃO DO AUMENTO DE DELITOS CONTRA PRODUTORES RURAIS, ONDE SUBTRAIAM MAQUINÁRIO DE ALTO VALOR. RECUPERAMOS MAQUINÁRIO, ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO”, COMPLETOU.

Na ação, foram apreendidos 1 trator com sinais de adulteração, em Goiás; 10 rádios de comunicação, 36 munições e 4 armas de fogo.

via Patrocinioenoticia.com.br

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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