Orçamento Participativo recebe propostas da sociedade e de entidades representativas

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16 Setembro, 2013

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Orçamento Participativo recebe propostas da sociedade e de entidades representativas


O prefeito municipal Pedro Lucas Rodrigues, abriu oficialmente na manhã da última Segunda-feira (16/09), a reunião do Orçamento Participativo. O evento realizado no Centro de Treinamento da Saúde, contou também com a participação de autoridades, secretários municipais, vereadores e sociedade civil.

A reunião do Orçamento Participativo é aberta a todos os cidadãos e entidades representativas; visa ouvir as propostas da população para que sejam incluídas no Orçamento do Município de 2014. De acordo com Pedro Lucas, para 2014, o Município tem uma série de investimentos em obras. E é democrático ouvir os anseios da população e analisar as propostas para inclusão no orçamento.

 Segundo Paulo Mota, o objetivo é colher as propostas de orçamento para o próximo ano, além de planejar os próximos três anos da Administração Municipal e o primeiro ano da próxima gestão municipal. O Secretário de Finanças do Município informou que a ideia é alinhar suas propostas com as dos vereadores, as demandas da população e das entidades representativas, para que seja possível chegar a um denominador comum.

O representante do Conselho Comunitário do Café Patense, Brás Teles, apresentou algumas propostas, entre elas, a aquisição de calcário para os produtores rurais beneficiários do Pronaf (Programa Nacional de Agricultura Familiar); construção e manutenção das estradas vicinais e acesso às propriedades rurais; e, por fim, a construção de uma quadra poliesportiva para as 130 famílias da comunidade Café Patense e outras comunidades rurais de Patos de Minas.

O gerente administrativo-financeiro do Dispensário São Vicente apresentou proposta para a construção de uma estrutura maior para atender aos idosos da Casa Lar Vicentino Padre Alaor. A ampliação aumentaria de 120 para 150 o número de idosos atendidos. “A entidade assistencial não consegue cumprir a legislação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), porque está com a capacidade aquém do permitido”, disse Júlio César de Oliveira, que espera a ajuda do Poder Público Municipal, do Estado e de campanhas para arrecadar os recursos para a obra estimada entre 4 e 5 milhões de reais, que resolveria o problema de vaga e regularizaria a situação.

De acordo com Pedro Cunha, do Conselho Municipal de Saúde e assessor do vereador José Lucilo, as propostas apresentadas pela entidade foram balizadas pelos trabalhadores da área de saúde. “A maioria delas veio da 8ª Conferência Municipal de Saúde realizada de 21 a 22 de junho”, ressaltou. Dentre as reivindicações da área da saúde apresentadas ao orçamento participativo estavam a atenção primária, gestão e informatização do SUS, Assistência Social e implantação do PSF (Programa de Saúde da Família).

As secretarias municipais apresentaram as demandas e as propostas identificadas por cada setor. Os participantes também preencheram um formulário com sugestões e prioridades de atuação. As propostas colhidas serão analisadas e organizadas pela Administração Municipal e, posteriormente, enviadas à Câmara para análise das comissões, apreciação e votação pelos vereadores. 

Fonte: Débora Araujo




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