Para manter vício em jogo, funcionária embolsa dinheiro de clientes de loja em Patos de Minas

A mulher não foi conduzida para a delegacia por não estar em flagrante delito

Notícias | Policiais

11 Novembro, 2022

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Para manter vício em jogo, funcionária embolsa dinheiro de clientes de loja em Patos de Minas


Um casal acionou a Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (10/11) depois de ter comprado um guarda-roupa em uma loja de eletrodomésticos no Centro de Patos de Minas e não recebido o produto. A compra aconteceu no dia 22 de outubro e o valor total foi pago à vista e em dinheiro. Durante o registro, ficou constatado que a funcionária da loja extraviou o pagamento para a conta pessoal dela. 

Segundo informações do boletim de ocorrência, o casal, ambos de 27 anos, foram até a loja de eletrodomésticos para obter informações sobre a demora na entrega do pedido. Eles disseram que entraram em contato com o gerente da loja, o qual informou que a aquisição havia sido cancelada por falta de pagamento. Porém, o casal teria pagado R$ 1,2 mil em dinheiro no dia da compra, inclusive, estariam com comprovante de pagamento em mãos, porém não fiscal. 

Sem sucesso na loja, o casal acionou a Polícia Militar, entendendo que havia sido vítima de um golpe. Na presença policial, o gerente informou que o valor foi recebido pela vendedora, de 35 anos. No entanto, a quantia foi direcionada para a conta pessoal dela. Os lançamentos foram salvos no aplicativo da loja, do qual ele tem acesso. 

Ao ser questionada, a vendedora confessou o extravio e disse que estaria devendo agiota por conta de um empréstimo que ela fez para jogar pôquer online. A mulher teria perdido a quantia em dinheiro nas apostas e pegou o empréstimo para cobrir. A vendedora disse ainda que receberia o salário no dia 15 e que realizaria o ressarcimento. 

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, nesta mesma semana, outro registro foi realizado envolvendo a vendedora da loja, na mesma situação.

Diante da situação, as vítimas foram orientadas pela Polícia Militar a respeito das questões legais pertinentes ao ocorrido. A mulher não foi conduzida para a delegacia de Polícia Civil por não estar em flagrante delito.

Fonte: Igor Nunes e Toninho Cury

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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