Patos de Minas - Mulher é presa por desacato, ameaça e perturbação após confusão em hospital

Consta no boletim de ocorrência que ela possui antecedentes pelos crimes de desacato e lesão corporal

Notícias | Policiais

05 Outubro, 2025

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Patos de Minas - Mulher é presa por desacato, ameaça e perturbação após confusão em hospital


Uma ocorrência de desacato, desobediência e perturbação do trabalho terminou com a prisão em flagrante de uma mulher de 35 anos em um hospital particular em Patos de Minas. O caso envolveu funcionários da unidade de saúde, uma acompanhante e uma equipe da Polícia Militar.

Segundo informações, a mulher acompanhava a mãe, que passaria por uma avaliação de um procedimento cirúrgico. Durante o atendimento, conforme relato da gerência do hospital, a acompanhante apresentou comportamento “nervoso e agressivo”, interrompendo os profissionais, impedindo a continuidade dos atendimentos e causando desconforto entre médicos, funcionários, pacientes e outros acompanhantes.

A Polícia Militar foi acionada para intervir. No local, os policiais tentaram ouvir as partes envolvidas, mas a mulher teria reagido de forma hostil, questionando o motivo de a guarnição ouvir primeiro os funcionários e não ela, que havia feito o chamado. Mesmo após explicações sobre o procedimento padrão, ela voltou a ligar para a central, reclamando da atuação dos militares.

Durante o diálogo com um dos policiais, a mulher em tom considerado arrogante, afirmou que não queria conversar com ele por se sentir coagida, e passou a debochar, dizendo: “Por que você está gaguejando?”. Em seguida, ao ser advertida sobre o comportamento, respondeu: “Fica aí, gaguinho, que eu vou ver a minha mãe”.

Diante das ofensas e da recusa em acatar as ordens, a equipe decidiu pela prisão em flagrante. A mulher tentou se afastar para dentro do hospital, sendo contida pelos militares. O boletim descreve que ela ofereceu resistência passiva, gritando e se debatendo, o que exigiu o uso de técnicas de contenção física e algemação. O registro aponta que ela não apresentou lesões aparentes.

Mesmo após ser detida, a mulher continuou com atitudes de desacato. Na delegacia, chamou o policial de “louco”, afirmou que ele “precisava de tratamento psicológico” e fez ameaças à guarnição, alegando ter parentes ligados ao Ministério Público.

Em depoimento prestado na presença de sua advogada, a autora confirmou ter chamado o policial de “gago” por duas vezes, mas alegou que foi presa de forma injusta e que teria sido agredida durante a abordagem. Disse ainda acreditar que foi pressionada, enquanto estava “semiconsciente”, a desbloquear o celular.

A mulher foi autuada por desacato, calúnia, desobediência, ameaça e perturbação do trabalho ou sossego alheio. O boletim informa que ela possui antecedentes pelos crimes de desacato e lesão corporal.

Fonte: Clube Notícia 

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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