Patos de Minas: presidente do Sindcomércio diz estar “temeroso” após publicação do novo decreto

Notícias | Economia

17 Fevereiro, 2021

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Patos de Minas: presidente do Sindcomércio diz estar “temeroso” após publicação do novo decreto


Após publicação do novo decreto que entrará em vigor nesta quinta-feira (18), foi visível perceber nas redes sociais a insatisfação de alguns comerciantes patenses.

Muitas pessoas já cobram do prefeito, medidas ainda mais restritivas e questionam o fato de alguns segmentos continuarem abertos e outros precisarem interromper as atividades durante 15 dias.

A reportagem da Rádio Clube 98, conversou com o presidente do SindComércio, Eduardo Soares.

Eduardo Soares relata que está temoroso e salienta que a situação do comércio após a publicação deste novo decreto é desesperadora, o presidente do SindComércio reconhece a realidade preocupante da saúde na região, mas que não acha viável as medidas que foram decretadas.

“Ficamos bastante preocupados, referente à manutenção dessas empresas e desses empregos, a gente entende que a situação da saúde, a questão sanitária, está muito grave, está insustentável, mas também por outro lado, entendemos que infelizmente essas ações deixam uma eficácia muito duvidosa de se fechar os estabelecimentos para conter esse avanço das contaminações.” Relatou o presidente do SindComércio.

Eduardo também explica que em seu entendimento a medida teve motivação considerando o impacto visual que poderia ser repercutido.

“Decidiu-se por fechar novamente o comércio, acho que até por conta do número de estabelecimentos que isso corresponde, e esse impacto visual na população, então tem um peso muito grande, estamos falando de Patos de Minas, na ordem de 4.000 empresas apenas do setor do comércio, sem citar setor de serviços e bares. De repente é essa a estratégia que as autoridades pensam que possa surtir algum efeito, mas não vimos nenhuma localidade onde foi estabelecido isso, que fosse percebido a eficácia dessa atitude." Explicou Eduardo.

O diretor do SindComércio, também ressalta que 15 dias, é metade de um mês de trabalho e que esses impactos financeiros podem ser incalculáveis.

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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