'Perigo' de chuvas intensas segue pelo país; veja previsão para esta quinta-feira (13)
Em Lagoa Formosa a previsão é de muito calor, mas pode chover no final da tarde.

Sete alertas de chuvas intensas encobrem 22 estados do mapa, informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na previsão para esta quinta-feira (13/3). Em Lagoa Formosa, a previsão é de muito calor e possiblidade de chuva no final da tarde. Já nesta sexta (14) pode ocorrer temporal em várias cidades do Alto Paranaíba.
Brasil
Um aviso na escala laranja, de "Perigo",
indica chuva entre 50 e 100 mm/dia e ventos intensos de até 100 km/h nas
regiões Norte e Nordeste. São oito estados afetados: Amazonas, Amapá, Pará,
Tocantins, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Maranhão.
Outros dois alertas, na mesma escala, preveem um
acumulado de chuva com risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e
transbordamentos de rios em cidades no Sul e Sudeste, principalmente as do
litoral Norte de São Paulo, Santa Catarina e em toda a faixa oceânica do
Paraná. No Rio Grande do Sul, somente o extremo Sul do estado apresenta o
aviso.
Após tempestade com granizo e ventania, São Paulo
continua com alerta de chuva intensa para esta quinta-feira
Em menor escala, quatro avisos amarelos, de
"Perigo Potencial", indicam chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50
mm/dia e ventos intensos de 40 a 60 km/h em quase todo o país.
— No Rio, as pessoas tem que ter cuidado por que a
chuva vem na forma de pancadas, trovoadas e rajadas de ventos. Isso se dá em
função da formação de um centro de baixa pressão no litoral Leste que promove a
entrada de umidade — explica a metereologista Andrea Ramos.
A atenção também fica por conta do Acre, que no início
desta semana decretou emergência devido às cheias dos rios, além do Sudeste do
Amazonas e do Centro-Oeste e Norte do Mato Grosso, diz a especialista.
'Perigo': 306 cidades de Minas Gerais estão em estado
de alerta para chuvas intensas nesta quarta
A região é afetada pelo fenômeno da Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT), com volumes expressivos de precipitação. As
famosas “águas de março” ocorrem, segundo o Climatempo, “quando os ventos
alísios dos hemisférios Norte e Sul se encontram sobre o oceano, carregados de
umidade”. Esse choque forma uma faixa de instabilidade que avança em direção ao
continente.
O Inmet recomenda, para estas localidades, que a
população evite enfrentar o mau tempo, observe a alteração nas encostas e, se
possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de
rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, por haver risco de queda e
descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e
placas de propaganda.
Fonte: G1