Plataforma de planejamento ambiental alcança 1 milhão de acessos
IDE-Sisema permite a qualquer cidadão acessar, via internet, características especiais do território mineiro
A Infraestrutura
de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(IDE-Sisema) completou, nesta sexta-feira (11/06), a marca
histórica de um milhão de acessos em seu visualizador. Com pouco mais de três
anos em operação, a plataforma tornou-se referência no planejamento ambiental e
territorial em Minas Gerais, auxiliando nas atividades de gestão de recursos
hídricos, fauna e flora, regularização e fiscalização ambiental.
A IDE-Sisema é uma ferramenta que possibilita, a qualquer cidadão, acessar, via
internet, as características espaciais do território mineiro, conhecendo, por
exemplo, as restrições ambientais de onde pretende implantar um novo
empreendimento no estado. Além disso, também é possível realizar o download de
dados sobre atributos ambientais de Minas Gerais, como hidrografia, relevo e
vegetação, dentre outros. Atualmente, a ferramenta já registra quase
195 mil usuários distribuídos em 79 países distintos.
Um fator primordial da IDE é a disponibilização de informações sobre resultados
de projetos e ações desenvolvidas pelos órgãos do Sisema. “Hoje, não se faz
mais gestão territorial e ambiental sem um conhecimento prévio do território e
seus fatores locais, e a IDE trouxe uma possibilidade muito grande, não só para
os analistas e servidores do Sisema, mas também para todos que utilizam dos
dados geográficos e socioeconômicos disponibilizados na plataforma”, avalia a
secretária de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo.
Acessos
Na marca de um milhão de acessos, o Brasil lidera o ranking de uso da
plataforma, com mais de 90% dos registros de acessos, seguido por Estados
Unidos, Portugal, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Argentina, Espanha, Holanda e
França. A contabilização dos acessos à IDE-Sisema é feita a partir da leitura
do código de identificação de cada computador ou dispositivo eletrônico
utilizado pelo usuário.
“É importante destacar que esses países mantêm uma interação constante com a
plataforma, por se tratar de números reincidentes e que promovem um retorno de
acessos perceptível quando analisado o número de usuários que visitam a página
novamente”, aponta o diretor de Gestão Territorial Ambiental, Ricardo Campelo.
Segundo ele, outro fator interessante para a análise é a proporção dos acessos
quando se comparados aos demais estados da região Sudeste do Brasil. “O nível
de engajamento e espalhamento desses acessos, principalmente nos municípios
limítrofes ao Estado, chegam a superar a média de acessos internos a Minas
Gerais”, acrescenta.
O pico de maior acesso na IDE-Sisema foi registrado no dia 5 de abril de deste
ano, com 2.832 acessos em um único dia. Campelo ressalta os índices e
destaca como o cenário de usuários e acessos retratam um contexto de
usabilidade da plataforma. “Não demonstra apenas o engajamento de quem já a
acessava, mas de como ela está se tornando atrativa para outras pessoas e
demais tipos de consultas”, avalia Campelo.
O superintendente de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Melo Franco, reforça
que é preciso um monitoramento de todos os aspectos envolvidos na IDE para
garantir a boa experiência dos usuários com a plataforma. “Além disso, o
compromisso em promover avanços tecnológicos, acompanhar o mercado mundial das
infraestruturas de dados espaciais, e dar maior estabilidade e capacidade de
suporte para todos os usuários de forma remota e operacionalizada são ações
constantes e estratégicas”, destaca.
Os dados detalhados de acesso à IDE-Sitema estão disponíveis neste link.
Novidades
Atualmente, a IDE conta com cerca de 550 camadas - conjuntos de dados
georreferenciados sobre temas específicos. Entretanto, novos agrupamentos de
informações serão inseridos na plataforma. Uma delas foi a nova Categoria de
Informação, uma estrutura específica que abarcou as camadas de educação
ambiental lançada na abertura da Semana do Meio Ambiente. Lá é possível
identificar em quais regiões do Estado estão sendo realizadas ações de educação
ambiental.
Outra camada que será inserida na IDE nas próximas semanas é sobre o Programa
Água Doce (PAD). A intenção é disponibilizar, em parceria com a Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG), dados relativos
à perfuração de poços e as comunidades atendidas pelo programa.
Fonte: Agência Minas