Prefeito de Lagoa Formosa explica sobre situação do aterro controlado de depósito de lixo da cidade

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07 Março, 2015

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Prefeito de Lagoa Formosa explica sobre situação do aterro controlado de depósito de lixo da cidade


O prefeito da cidade de Lagoa Formosa, José Wilson de Amorim, e o secretário de governo do município, Adão Ferreira de Lima, receberam a reportagem do Patos 1 Notícias, para explicar sobre a atual situação do aterro controlado de depósito de lixo. O aterro está funcionando provisoriamente em um terreno no Distrito Industrial, até que a prefeitura encontre um local adequado que se encaixe nas normas exigidas para construção do aterro sanitário. A Prefeitura chegou a comprar um terreno na região de Mata-Burros e iniciar as obras no lugar, mas a construção foi paralisada pela justiça por não se encaixar nas exigências de proteção ambiental.

De acordo com o prefeito com o objetivo de amenizar os depósitos de lixo a céu aberto, foi criado o aterro controlado, uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. O problema é que em Lagoa Formosa com o aumento da população o local ficou pequeno e a prefeitura ainda não conseguiu encontrar um espaço adequado para construção do aterro sanitário, explica José Amorim. Com isso os moradores dos bairros próximos ao aterro estão insatisfeitos com o mau cheiro e a quantidade de urubus que permanecem no lugar diariamente. O aterro fica ao lado da Usina de Triagem e Compostagem de Lixo de Lagoa Formosa (UTCL) e mesmo com todos os cuidados necessários causa desconforto. Zé Amorrim ressalta que é necessário o aterro contralodo deixar o local, e o mesmo acontecerá assim que Prefeitura Municipal conseguir um local que se encaixe nas normas ambientais. 

O prefeito disse que desde o ano de 2013 tem procurado um terreno que se encaixa nas exigências de Meio Ambiente, mas como o local precisa ser distante de nascentes d’água e ficar a mais de 20 quilômetros do aeroporto de Patos de Minas para evitar que os urubus interfiram em vôos, entre outros requisitos, fica muito complicado encontrar uma área que se encaixe nesses padrões. Já o Secretário de Governo Adão Ferreira contou que a prefeitura tem feito sua parte para manter o aterro controlado em boas condições. Ele disse também que no período de chuva fica complicado conseguir manter o local sem mau cheiro, porque fica impossível jogar terra sobre o lixo e em seguida passar um trator cobrindo o lixo com a terra.

Adão explica que em situação normal há uma contenção do lixo que, depois de lançado no depósito, é coberto por uma camada de terra. Este sistema minimiza o mau cheiro e o impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais. O secretário pede aos moradores de Lagoa Formosa em geral, e também aos empresários que usam o local para descartar lixos domésticos e outros inservíveis que procurem ajudar a prefeitura. Ele pede para que o lixo seja separado em casa entre os recicláveis e não recicláveis para facilitar o trabalho das pessoas que trabalham na Usina de Triagem e Compostagem de Lixo (UTCL).

O QUE É ATERRO SANITÁRIO:

O aterro sanitário é a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos. O diferencial dele é a responsabilidade com que se trata o lixo a ser armazenado no local. Tudo é pensado, preparado e operado de maneira racional para evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente – desde a escolha da área até a preparação do terreno, operação, determinação de vida útil e recuperação da área após o seu encerramento. Trata-se de um projeto arrojado de engenharia.

Antes de iniciar a disposição do lixo, o terreno é preparado com a impermeabilização do solo e o selamento da base com argila e mantas de PVC. Com esse processo, o lençol freático e o solo não são contaminados pelo chorume. O aterro sanitário também prevê a cobertura diária do lixo, evitando a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.

Nesse sistema de disposição dos resíduos sólidos, não há catadores em atividade no terreno e a quantidade de resíduos que entra é controlada. Os aterros sanitários também contam com um sistema de captação e armazenamento ou queima do gás metano, resultante da decomposição da matéria orgânica. Ao final da vida útil do aterro sanitário, a empresa que o opera é responsável por efetuar um plano de recuperação do terreno.

Fonte: Vanderlei Gontijo

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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