Prefeito de Lagoa Formosa fala sobre rejeição na Câmara de Projeto de Lei que previa empréstimo para construção de nova subestação de tratamento de água
Dos onze vereadores quatro votaram contra o PL que não foi aprovado
O prefeito de Lagoa Formosa, Edson Machado de Andrade (Didi), conversou
com a reportagem do Portal Patos 1 para falar sobre a rejeição do PL que previa
empréstimo de 20 milhões para construção de uma nova subestação de tratamento
de água na cidade. De acordo com o chefe do executivo, a cidade perde com a não
aprovação do Projeto, sendo que o município não possui condições de executar a
obra com recursos próprios, devido ao valor que será gasto no serviço (veja a entrevista).
Ainda, segundo o Projeto de Lei (PL) enviado para apreciação e votação dos
vereadores, o objetivo do executivo municipal era contratar junto à Caixa Econômica
Federal (CEF), empréstimo visando solucionar o problema no tratamento de água e
esgoto para a cidade de Lagoa Formosa.
“Nós temos uma represa que foi feita em 2014 com grande abundância de água
[...], mas nós não temos reserva nenhuma, toda água que chega a Estação de
Tratamento (ETA) sai. Então, diante desta situação, desde 2021 nós fomos em
busca dos ministérios, em busca de algo para resolver essa situação aqui de
nossa Lagoa Formosa e que se chama água. [...] Eu mandei um projeto para a
Câmara para ser votado essa situação, resolver o problema. Mas, por uma
tristeza ou sei lá o que, alguns vereadores foi contra, os quatro da oposição”,
disse o prefeito.
Ainda, segundo Edson Machado, as justificativas pela reprovação do
projeto é uma promessa de um senador, de um deputado federal e de uma deputada
estadual em “mandar” para Lagoa Formosa grande quantia em dinheiro, por meio de
emendas, para ser usada na construção de uma nova subestação para tratamento de
água. Ele também falou que a financiamento não impediria a chegada dos recursos
dos políticos: “Mas, se esse recurso chegar para essa finalidade, a gente poderia
parar o financiamento e seria resolvido esse problema”, ressaltou.
Ele finalizou dizendo que a partir de agosto deste ano de 2024 poderá ter que acorrer racionamento de água na cidade, assim como em 2025 e nos anos posteriores. “Mas nós vamos tentar fazer o melhor, no restante do meu mandato aqui vou fazer o máximo”, ponderou “Didi”.