Prefeito de Lagoa Formosa fala sobre rejeição na Câmara de Projeto de Lei que previa empréstimo para construção de nova subestação de tratamento de água

Dos onze vereadores quatro votaram contra o PL que não foi aprovado

Notícias | Política

07 Maio, 2024

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Prefeito de Lagoa Formosa fala sobre rejeição na Câmara de Projeto de Lei que previa empréstimo para construção de nova subestação de tratamento de água


O prefeito de Lagoa Formosa, Edson Machado de Andrade (Didi), conversou com a reportagem do Portal Patos 1 para falar sobre a rejeição do PL que previa empréstimo de 20 milhões para construção de uma nova subestação de tratamento de água na cidade. De acordo com o chefe do executivo, a cidade perde com a não aprovação do Projeto, sendo que o município não possui condições de executar a obra com recursos próprios, devido ao valor que será gasto no serviço (veja a entrevista).


Ainda, segundo o Projeto de Lei (PL) enviado para apreciação e votação dos vereadores, o objetivo do executivo municipal era contratar junto à Caixa Econômica Federal (CEF), empréstimo visando solucionar o problema no tratamento de água e esgoto para a cidade de Lagoa Formosa.

“Nós temos uma represa que foi feita em 2014 com grande abundância de água [...], mas nós não temos reserva nenhuma, toda água que chega a Estação de Tratamento (ETA) sai. Então, diante desta situação, desde 2021 nós fomos em busca dos ministérios, em busca de algo para resolver essa situação aqui de nossa Lagoa Formosa e que se chama água. [...] Eu mandei um projeto para a Câmara para ser votado essa situação, resolver o problema. Mas, por uma tristeza ou sei lá o que, alguns vereadores foi contra, os quatro da oposição”, disse o prefeito.


Ainda, segundo Edson Machado, as justificativas pela reprovação do projeto é uma promessa de um senador, de um deputado federal e de uma deputada estadual em “mandar” para Lagoa Formosa grande quantia em dinheiro, por meio de emendas, para ser usada na construção de uma nova subestação para tratamento de água. Ele também falou que a financiamento não impediria a chegada dos recursos dos políticos: “Mas, se esse recurso chegar para essa finalidade, a gente poderia parar o financiamento e seria resolvido esse problema”, ressaltou.


Ele finalizou dizendo que a partir de agosto deste ano de 2024 poderá ter que acorrer racionamento de água na cidade, assim como em 2025 e nos anos posteriores. “Mas nós vamos tentar fazer o melhor, no restante do meu mandato aqui vou fazer o máximo”, ponderou “Didi”. 

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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