Prefeito de Patos de Minas diz que não consegue pagar hospitais e servidores ficam sem convênios médicos
Esta noticia certamente não irá agradar o funcionalismo municipal de Patos de Minas. É que a categoria vai ficar sem atendimento médico nos convênios do Faserv por tempo indeterminado. Com um atraso de três meses nos repasses financeiros, os hospitais particulares que são utilizados pelos servidores públicos, irão interromper os serviços a partir do dia primeiro de outubro. A prefeitura alegou dificuldades financeiras para saldar as dívidas.
Em uma reunião realizada na manhã dessa segunda-feira (26), entre o executivo municipal e os representantes dos hospitais, Imaculada Conceição, Vera Cruz, Nossa Senhora de Fátima e Actual, o prefeito Pedro Lucas comunicou que devido as dificuldades financeiras, não há perspectiva de pagamento para as faturas dos meses de julho, agosto e também de setembro que está sendo finalizada. O gestor afirmou que a prefeitura não tem condições de arcar com os montantes. Os valores ainda não foram informados.
Diante da situação, restou aos hospitais conveniados a decisão de suspender a partir do mês de outubro a prestação dos serviços médicos aos servidores municipais. A medida deve sobrecarregar ainda mais os atendimentos na UPA, que já vem sendo alvo de críticas, quanto a demora nas consultas e pela falta de médicos. O Sindicato dos Servidores Públicos - Sintrasp, assim como a prefeitura, ainda não se manifestaram oficialmente sobre o assunto.
Matéria:Odair Cardoso/Fonte:Patos já
Fonte: Vanderlei Gontijo