Projeto Cantadores da Paz é lançado na tarde desta quinta-feira
Lançado na tarde desta quinta-feira (23/08) o Projeto Cantadores da Paz. A iniciativa foi do promotor da Infância e Juventude – Paulo Henrique Delicole e do promotor do Ministério Público do Trabalho – Paulo Gonçalves Veloso.
O projeto irá ensinar música para os menores infratores. A intenção é dar oportunidades para os adolescentes e que eles deixem a vida infracional podendo ter um futuro melhor.
A Prefeitura Municipal de Patos de Minas cedeu o espaço físico e vai administrar o projeto através do CREAS. A verba para manter o trabalho virão das infrações recolhidas pelo Ministério Público do Trabalho., onde a oficina de música
José Ricardo Peres, diretor de Proteção Social Especial não escondia a satisfação de estar poder contando com a nova instalação que é uma extensão do CREAS, onde a oficina de música (violão - guitarra - percurssão) já está disponível aos adolescente. O CREAS tem cerca de 85 menores sob sua supervisão e conta com uma equipe de psicológos e assistentes sociais.
Num discurso emocionado, o promotor Paulo Veloso falou da satisfação em poder estar contribuindo nesse importante projeto social. Falou também que está muito preocupado com a violência na cidade, pois a cada dia aumenta mais e é preciso que a sociedade se organize para assegurar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. “O estado sozinho não conseguirá frear a escalada da criminalidade,” afirmou.
Finalizando, o promotor da Infância e Juventude Paulo Henrique Delicole, um grande baluarte do MP em Patos de Minas, falou aos presentes que era um dia muito especial para ele, pois aquela oficina de música é um sonho antigo e que agora já é realidade.
Da mesma forma que seu companheiro, Paulo Veloso, Delicole também se mostrou preocupado com o crescimento da violência. Falou que não dá mais para fechar os olhos para a violência na cidade.
E num gesto de nobreza e humildade, ele citou sua própria experiência de vida para enfatizar a força transformadora que o projeto possui, Paulo Henrique ficou órfão bem cedo e foi adotado por uma família de mineiros. Finalizando, citou que seu irmão biológico não teve a mesma sorte e caiu no mundo das drogas.
Redação: Sergio Tavares
Fonte: Sérgio Tavares