Proposta de Minas é aprovada e congelamento da base de cálculo do ICMS dos combustíveis será mantido até 31/3
Confaz aprovou, por unanimidade, convênio elaborado pela SEF/MG que prorroga a medida por 60 dias
O Conselho Nacional
de Política Fazendária (Confaz), que reúne as secretarias de Fazenda dos
estados e do Distrito Federal, aprovou por unanimidade, na manhã desta
quinta-feira (27/1), o convênio proposto por Minas Gerais que prorroga por 60
dias o congelamento da base de cálculo do ICMS dos combustíveis, o chamado
Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF). O PMPF está congelado desde
1º de novembro de 2021, mas a medida iria expirar em 31 de janeiro de 2022.
Agora, graças à proposta de Minas Gerais, o congelamento valerá até 31 de março.
O governador Romeu Zema, que foi quem determinou
que a Secretaria
de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) levasse a proposta de convênio para a
reunião do Confaz, comemorou a decisão.
"Estamos cortando na carne da receita do
Estado pra reduzir o impacto dos aumentos da Petrobras no bolso dos mineiros.
Mas tudo que fizermos será só paliativo se a política de preços dos
combustíveis não for revista pelo governo federal.”, afirmou o governador.
De acordo com o secretário de Estado de Fazenda,
Gustavo Barbosa, Minas Gerais entende que o congelamento surtiu efeito positivo
no sentido de segurar os valores dos combustíveis para o consumidor final,
atenuando as pressões inflacionárias sobre o cidadão.
"A partir da determinação do governador Romeu
Zema, Minas Gerais assumiu o protagonismo dessa proposta. Apesar da vitória,
continuamos em permanente análise de implementação de outros meios que auxiliem
no controle da escalada da inflação, até que soluções estruturais para a
estabilização dos preços dos combustíveis sejam estabelecidas", afirmou
Gustavo Barbosa.