Quase 500 mil famílias passam a integrar o programa Auxílio Brasil em outubro
O programa garante renda a quem vive em situação de vulnerabilidade social
Neste mês de outubro, cerca de 500
mil famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza passam a fazer parte
do programa de transferência de renda Auxílio Brasil. Com o acréscimo, o
Auxílio Brasil vai atingir o patamar de 21,1 milhões de famílias beneficiadas.
Além de garantir uma renda básica, o
programa busca estimular a emancipação para que as famílias alcancem autonomia
e superem situações de vulnerabilidade econômica e social. A iniciativa prevê o
pagamento mínimo de R$ 600 por família.
O ministro da Cidadania, Ronaldo
Bento, afirmou que todos os que vivem em situação de pobreza extrema no país e
estão regularmente cadastrados vão receber o Auxílio Brasil.
Para serem habilitadas a receberem o
benefício do Auxílio Brasil, as famílias precisam atender a critérios de
elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de
pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos
últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro
e as de outras bases de dados federais.
“As famílias que ainda não recebem o
Auxílio Brasil podem continuar se cadastrando. Também é importante fazer a
atualização dos dados no Cadastro Único para poder fazer jus aos benefícios”,
disse o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.
A seleção das famílias aptas a
participar do programa é feita de forma automática, considerando a estimativa
de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite
orçamentário anual do Auxílio Brasil.
Para permanecerem no programa, as
famílias beneficiadas devem cumprir condicionalidades, principalmente nas áreas
de saúde e educação. Os dados mais recentes das duas áreas mostram que, na
educação, segundo as taxas de junho e julho, foram acompanhadas 13,1 milhões de
crianças, adolescentes e jovens. Na saúde, foram 21,8 milhões de
acompanhamentos no primeiro semestre do ano.
Fonte: gov.br