Queda na produção de milho na região do Alto Paranaíba gera impacto no comércio alimentício
Com a diminuição da
produção de milho na região, comerciantes do produto e derivados têm tido
dificuldades na obtenção do grão que é
um alimento importante e muito utilizado na culinária mineira.
Atualmente
comerciantes, estão enfrentando problemas em relação ao milho próprio para
produção de alimentos como pamonha,
curau, caldo de milho e outros pratos. Para não haver um desabastecimento na região, empresas de
ramos ligados ao comércio direto ou indireto, estão buscado o produto em outras
regiões, como, por exemplo, Brasilândia de Minas.
LEIA TAMBÉM:
Safrinha: produtores de Lagoa Formosa e Patos de Minas já contabilizam os
prejuízos causados pela falta de chuvas
Chuvas irregulares podem afetar a
segunda safra de milho
A comerciante da
Feira Livre do Produtor, Maria Laudiene Pereira, disse que os produtores de
milho da região tiveram uma grande dificuldade com a semente 1051, que é uma
semente apropriada para produção de pamonha, curau e caldo de milho. “Esse
milho teve muita doença, tanto devido à época fria, quanto a safrinha, que
tivemos poucas chuvas, e isso interferiu bastante.” Explicou.
Com essa falta de
matéria-prima, o preço final do produto também acabou sofrendo acréscimos. “Onde
colhia mais de 300 sacos de milho por hectare, hoje estamos conseguindo tirar
com pouquíssima qualidade, com qualidade bem inferior do que a gente tava
acostumado, 150 sacos, é menos da metade que a gente colhia, isso gera um custo
muito grande, a gente não repassa tudo, mas pelo menos uma parte, precisa ser
repassada.” Contou
Laudiene.
Para não acontecer um
desabastecimento total, comerciantes da patenses, conseguiram um fornecedor na
cidade de Brasilândia de Minas que irá abastecer a região de Patos de Minas por
aproximadamente um mês, até que a situação se regularize.
Redação: Clube
notícia