Secretária de educação e vereadores de Patos de Minas discutem grade curricular ministrada nas escolas
Durante
a reunião da Câmara Municipal de Patos de Minas desta quinta-feira (11/11), a
Secretária Municipal de Educação de Patos de Minas, Sônia Silveira, participou
da tribuna livre, para prestar esclarecimentos em relação às demandas da pasta
da educação municipal, apresentadas em requerimento feito pelo vereador José
Luiz Borges Junior.
Na oportunidade
Sônia Silveira, falou sobre o processo licitatório de reforma das escolas e
CMEIS e sobre a municipalização do sistema regular de ensino dos anos iniciais
do ensino fundamental. A Secretária Municipal de Patos de Minas também
apresentou na oportunidade alguns esclarecimentos em relação a grade
curricular ministrada nas escolas municipais de Patos de Minas.
José Luiz Borges
questionou a Secretária em relação à nota publicada pela Secretaria de Educação
após o caso envolvendo o parlamentar, que foi até uma escola do município
para apurar suposto conteúdo ministrado em sala de aula. Neste momento pessoas
presentes no plenário vaiaram José Luiz Borges, sendo orientados pelo
Presidente da Câmara, para que não houvesse manifestações. Em outros momentos demonstrações
de apoio e desaprovação também foram registradas.
A vereadora
Professora Beth, pediu desculpas para a Secretária de Educação pelo acontecido
e afirmou que infelizmente ocorreu uma inversão. “Infelizmente a senhora foi
chamada aqui para ser sabatinada,” lamentou a parlamentar. Que em seguida
rebateu algumas críticas realizadas por José Luiz.
Na mesma reunião o
vereador Daniel Amorim, relatou que um projeto que autoriza multar
professores que usarem pronomes neutros em sala de aula deverá ser votado nas
próximas reuniões, por autoria de um vereador do partido do atual prefeito.
Inclusive acrescentou que o projeto não pertence ao vereador José Luiz, que em
outras oportunidades já se posicionou em relação ao tema.
Neste momento o
vereador e professor sugeriu que a Secretária conversasse com os vereadores da
base do prefeito para que projetos relacionados a problemas da educação não
fossem tratados como “caça as bruxas”.