Secretaria de Obras de Lagoa Formosa explica porque não foi possível concluir construção de mata-burro em fazenda do município
O fazendeiro disse que as obras foram iniciadas, mas não serão finalizadas.
Após reclamações de um fazendeiro, que possui propriedade na região de “gengibre”, no município de Lagoa Formosa, de que a administração municipal teria desistido de construir um mata-burro numa estrada de sua fazenda, a Secretaria de Obras explica a situação.
Inicialmente, segundo o fazendeiro Sérgio
Soares Moreira (Sérgio do Emídio) há algum tempo ele vem tentando junto à
Secretaria de Obras a construção de um mata-burro no local para facilitar o
acesso dos veículos até sua propriedade e outras duas fazendas, sendo que após a afirmativa de que o
objeto seria colocado na estrada, funcionários da prefeitura cavaram a vala
onde seria colocado o mata-burro.
Mas, segundo ele, após o trabalho ser realizado a secretaria teria pedido as vigas (madeira) para concluir os trabalhos de construção do mata-burro, com isso, os serviços foram paralisados. “Agora com os montes de terra que foram retirados para fazer os buracos e, com a chegada das chuvas, a situação no local ficou difícil e os veículos que transitam pelo lugar estão ficando atolados na estrada constantemente”, disse Sérgio.
VERSÃO DA SECRETARIA DE OBRAS
Nossa equipe de reportagem procurou o
Secretário de Obras, o Sr. Geraldo Moreira, que falou a versão dele sobre o
fato. “Ele (Sérgio) nos procurou e pediu
que fosse colocado um mata-burro na estrada que dá acesso à sua propriedade
particular. Foi enviada uma máquina da prefeitura ao local que realizou a
abertura da vala para receber o mata-burro. Conversei com o fazendeiro e pedi
que nos fosse fornecida a madeira para as “vigas”, mas ele disse que não tinha.
Como não temos licitação para madeira não temos condições de terminar o
serviço. Com isso, o dono da propriedade nos pediu então, que os “buracos” fosses entupidos”, confirmou o secretário.
Geraldo Moreira ainda ressaltou que, chegou a falar para o fazendeiro conseguir a madeira com um vizinho que faz divisa com a propriedade dele, mas o homem disse que não seria possível fazer o pedido. “Por ser propriedade particular e não uma estrada vicinal usada para transporte de estudantes, por exemplo, a prefeitura não pode arcar com esse tipo de despesas”, finalizou o secretário.
Vanderlei Gontijo
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COMENTÁRIOS DESABILITADO(1)
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HEMP
Uai mais aí tá querendo demais , na propriedade da minha família sempre foi assim , eles realizam o serviço mas sempre fornecemos a madeira
08/11/2021 17:58
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